Deyverson exalta craque do Flamengo e justifica zoação: “Futebol não pode perder essa brincadeira”
Atacante fez questão de explicar que não teve intenção de atingir atleta do clube carioca
Cesar Greco - Palmeiras
Herói do título do Palmeiras na Libertadores 2021, Deyverson virou algoz do Flamengo e, nas redes sociais, já alfinetou o clube carioca. Apesar disso, ele assegurou que não tem nenhum tipo de problema particular com o Rubro-Negro, motivo pelo qual revelou que tem o sonho de jogar ao lado de Arrascaeta. Curiosamente, o uruguaio, durante a Copa do Mundo, foi alvo de provocação vinda do centroavante, algo que gerou uma grande repercussão entre os torcedores.
Neste cenário, exaltando o futebol do meia-atacante, Deyverson apontou que as brincadeiras não podem ser extintas do futebol. Apesar disso, o atleta do Cuiabá vem priorizando se afastar das polêmicas para focar em apenas fazer gols em campo.
“As pessoas falam que eu tenho rivalidade com Flamengo e Corinthians, não tenho rivalidade, eu tenho que defender minhas cores. Um cara que eu queria jogar junto, se tivesse oportunidade, é o Arrascaeta, gosto muito do futebol dele, tem grandes qualidades. Todo mundo sabe do bom futebol que ele tem“, disse ao programa Gazeta Esportiva 1ª Edição.
“Eu sou um cara muito de zoação, quando ele fez os gols na seleção dele, que eu brinquei e as pessoas ficaram bravas. Eu falei: ‘Só fez dois gols…’. As pessoas têm que entender que o futebol não pode perder essa brincadeira e rivalidade boa, não de violência, de agressão e palavras de baixo calão“, completou.
Deyverson dando uma cutucada no Arrascaeta e no Uruguai
— INFOS Palestra (@Infos_palestra) December 2, 2022
Antes, em live com o zagueiro Murilo ele disse:
"Sou Coreia. Já tavam falando, "aiii Arrascaeta, ai Flamengo". Vamo Coreia"
🐷💚 pic.twitter.com/wrJVkh5nx6
Em relação ao momento histórico que viveu no Estádio Centenário, Deyverson revelou o que se passou na sua cabeça após o escorregão de Andreas Pereira. Ciente que estava com o título do Palmeiras nos pés, ele estava ciente que seria “massacrado” caso tivesse desperdiçado a oportunidade.
“(Pensei): se eu fizer o gol, estou no céu. Se eu perder, estou no inferno“, relatou.
