Desentendimento entre Palmeiras e WTorre pode afetar ‘plano’ para o Allianz Parque

Uma relação que está próxima de completar dez anos, entre bons e maus momentos, assim caminham Palmeiras e WTorre desde a inauguração do Allianz Parque, lá em 2014.

Portanto, entre os assuntos dos últimos anos, o clube e a construtora vinham conversando sobre a possibilidade de o Allianz Parque ter um setor popular no setor Gol Norte.

Porém, ao que parece é que esta relação azedou de vez depois da ação do Verdão cobrando um pagamento de R$ 128 milhões em repasses de receitas, que deveriam acontecer desde 2014, mas que parou em 2015.

Assim, o que se vinha alinhando era um acordo deste assunto, enquanto buscavam um grande acordo para as divergências que tinham, porém, tudo foi por ‘água abaixo’ depois que a presidente do Palmeiras Leila Pereira dizer que a parceria é um “péssimo negócio” financeiramente para o clube.

Sobre o setor, seria um lugar para mais de 700 torcedores e era um assunto bem encaminhado entre Verdão e a Real Arenas, empresa responsável pela gestão da arena.

Ainda, a pauta também teria um acerto que iria envolver os temas abertos na corte arbitral, além da dívida que o Palmeiras cobra por repasses de receitas.

Presidente do Verdão não poupou críticas a parceira   

No início da gestão de Leila Pereira, em 2022, as partes ainda mantiveram contato para tentar um acordo, mas Leila falou que os termos eram prejudiciais ao Verdão.

Sendo assim, uma promessa de campanha de Leila foi de um setor popular no Gol Norte, e com isso ingressos vendidos por um valor por volta de R$ 40,00, que é o mínimo definido pelo regulamento do Brasileirão Série A.

O que se tem, era que o setor teria uma adaptação, com os torcedores assistindo aos jogos em pé, e só faltava uma liberação da Polícia Militar.

Porém, agora, sem acordo quanto ao valor cobrado na Justiça Comum pelo Palmeiras, o assunto está parado.

Por fim, o momento delicado começou com uma entrevista de Leila Pereira, ao Portal ‘GE’, em que criticou a WTorre, com Sílvia Torre, cofundadora da empresa, rebatendo e negando os valores citados pelo Verdão.