CBF pode extinguir cargo importante após acerto com Ancelotti, diz Rizek
Entidade acredita que o italiano deve contar controle total e prioridade tem chances de mudar cenário no Brasil
Conseguindo o “sim” de Carlo Ancelotti, a CBF trabalha para definir as demais pendências envolvendo a seleção brasileira. De acordo com André Rizek, que cravou o acerto com o italiano, existe o entendimento que o cargo de coordenador técnico, que estava com Juninho Paulista no último ciclo de Copa do Mundo, deve ser extinto com a chegada do novo treinador.
Por conta da importância de Ancelotti, a função em questão, no ponto de vista da CBF, não é mais necessária. Sendo assim, como Ednaldo Rodrigues, presidente da confederação, deseja ficar mais perto dos jogadores, a tendência é que nenhum profissional seja designado para assumir o cargo de coordenador técnico.
“Para a CBF, o martelo está batido. ‘Ah, e o coordenador técnico?’, função que já foi exercida pelo Edu Gaspar e o Juninho. É provável que esse cargo seja extinto porque a CBF entende que um treinador desse tamanho dispensa a presença de um coordenador. O próprio presidente da entidade, Ednaldo Rodrigues, quer fazer esse papel de estar presente, ao contrário de que faziam os outros presidentes, de estar sempre com os jogadores. Ele tornou público que conversou com os atletas da seleção, na Espanha, e segundo o que ele conta, foi unânime a reação dos atletas que valia a pena esperar por Ancelotti“, disse Rizek no Seleção SporTV.
Escolha por Ancelotti
Conforme mencionado pelo jornalista da Globo, Ednaldo Rodrigues valorizou o que foi ouvido nos bastidores. Como Ancelotti ganhou aval dos atletas, o presidente da CBF decidiu bater o martelo para definir o acerto com prazo de início para 2024.
“Quando os jogadores que jogam com Ancelotti dizem que ele é o treinador ideal, quando os que jogaram com ele dizem o mesmo e os que ainda não jogaram com ele querem jogar porque é o treinador certo, tenho que acreditar que ele é. Agora ele é o treinador perfeito para a seleção brasileira”, contou o dirigente ao jornal AS.