Após trocar farpas com Edmundo, Romário protagonizou outra treta nas redes sociais, desta vez com Bebeto. Considerando que o ex-parceiro de ataque foi traíra por sua postura política, o Baixinho não teve papas na língua para condenar a atitude. Sendo assim, Zinho trouxe detalhes sobre a relação dos dois na época da seleção brasileira.
Inicialmente, Zinho contou que Romário, por escolha própria, não está no grupo de WhatsApp dos tetracampeões do mundo. Na sequência, o comentarista destacou que ambos nutriram um forte carinho por anos, mas a relação ficou abalada por razões envolvendo o âmbito político.
“O Romário não está no grupo de WhatsApp de 94 por escolha dele. Nós temos dois grupos, os ‘amigos para sempre tetracampeões’ e o ‘IAS – Instituto Ayrton Senna com os tetras’, está o pessoal do instituto porque ao longo dos anos sempre tem uma campanha e o Ayrton Senna está muito ligado com a seleção de 94.”, disse ao podcast Mundo GV.
“Eu fiquei muito triste porque não gosto de confusão. Debater e divergir de opiniões é normal, eu gosto de café e você gosta de água. Agora, desrespeitar… chamar de traidor por causa de política? Foi pesado. Eu sei do carinho e admiração que um tem pelo outro. Foi a melhor dupla jogando. O Bebeto também dá uma resposta pesada. Ele respondeu que nunca foi um traidor, quem era o Romário para chamar de traidor… deu uma explicação de que o Romário que chamou ele para um partido e o Romário foi embora e nem avisou. (…) O que eu mais vejo na política é composição, daqui a pouco um cara que brigava está contigo.”, completou.
Bebeto e Romário não eram melhores amigos
Sobre o relacionamento de Romário e Bebeto, Zinho contou que os antigos companheiros não eram melhores amigos e evitavam ficar grudados fora dos gramados. Isso porque os ídolos do futebol brasileiro tinham gostos diferentes, algo que ficava evidente aos olhos dos outros atletas.
“Eram pessoas com personalidades e estilos de vida diferentes. Eles eram entrosados, amavam jogar um com o outro, mas não eram grudados na concentração. O Romário gostava de ouvir o hip-hop dele, era mais calado, se soltava mais com o grupo… o Bebeto era de música da Bahia, MPB, um cara mais de filho, Denise… (família).“, relatou.