Em entrevista ao podcast Mundo GV, Zinho explicou o motivo de ter participado do documentário de Galvão Bueno. Criticado fortemente pelo locutor, o tetracampeão do mundo foi justo ao não associar o apelido de “enceradeira” com o profissional da Globo. Ainda que tenha sofrido envolvendo o comunicador, o ex-jogador decidiu aceitar o convite por acreditar no pedido de desculpas legítimo.
“Foi o Casseta & Planeta (que botou o apelido). Foi o programa humorístico, não foi o Galvão Bueno, que pegava no meu pé.”, disse Zinho.
“Não tenho problema nenhum, eu não quero ficar com isso (mágoa) no meu coração. É verdadeiro? Partiu dele? Ele reconhece? É a opinião dele hoje? Aí vem minha surpresa. Vocês vão ver no documentário.”, completou.
Na sequência, Zinho alertou sobre o poder das palavras, algo que possui uma importância maior após o tetracampeão do mundo assumir a função de comentarista. Ainda que não tenha ressentimento com Galvão Bueno, ele admitiu que foi prejudicado pelas críticas, algo que também atingiu a seleção de 94.
“Eu quis dar o meu testemunho como cristão. Na vida, todo mundo erra. Você nunca cometeu um erro? Nunca falou mal de ninguém? Um comentário que prejudicou? A boca fala aquilo que o coração está cheio. Eu, por estudo bíblico, acredito que as palavras têm poder. Uma palavra abençoadora leva uma pessoa, faz essa pessoa acreditar. Uma palavra também pode amaldiçoar. Cuidado com o que se fala em um momento de raiva. Você não sabe o que pode estar causando na vida dessa pessoa. As palavras do Galvão Bueno me prejudicaram. Dentro da imprensa havia uma má vontade com a seleção de 94.“, concluiu o tetracampeão do mundo.
Ao contrário de Zinho, Neymar, Felipão e Renato Maurício Prado não quiseram participar do documentário Galvão: Olha O Que Ele Fez. Enquanto isso, Alemão, detonado pelo locutor pelo lance que eliminou o Brasil da Copa de 1990, se mostrou chateado com a postura do comunicador.
“Eu fiquei vivendo esse problema por 32 anos. Então, o que ele pensa agora pra mim não tem a mínima importância”, disparou.