Convidado para participar do documentário de Galvão Bueno, Zinho aceitou participar da produção. Dessa forma, diferentemente de Neymar, Felipão, Nelson Piquet e Renato Maurício Prado, que recusaram aparecer na obra, o ex-jogador resolveu seu principal atrito com o locutor. Criticado fortemente na final da Copa de 94, ele aceitou o pedido de desculpas e o caso foi encerrado.
Apesar do perdão ter sido concedido, Zinho deixou claro que não vai virar melhor amigo de Galvão Bueno. Sendo assim, ele seguirá sua vida normalmente após a polêmica ganhar um desfecho, algo que deixou os dois lados aliviados.
“Eu liberei o perdão, aceitei as desculpas, mas isso não anula que ele (Galvão) me prejudicou. Uma coisa é perdoar e outra é que não aconteceu. De agora em diante é uma nova vida. Eu não sou amigo íntimo dele, não vou na casa dele e ele não vem na minha, mas se for agradável, de repente eu até vou. Aceitei as desculpas, vi que foi de verdade e vida que segue. Isso não quer dizer que sou obrigado a conviver. É por uma situação para se ficar em paz, eu fiz minha parte“, disse ao podcast Mundo GV.
Na sequência do relato, Zinho contou que Galvão Bueno teve um desejo particular atendido. Isso porque o narrador quis que a conversa mostrada no documentário ocorresse na casa do comentarista, algo que virou realidade. Dessa forma, olhando nos olhos do comunicador, o tetracampeão do mundo enxergou que o pedido de desculpas foi sincero e genuíno.
“Galvão Bueno veio na minha casa, ele fez questão de vir na minha casa e pedir desculpas. Foi um desejo dele. Eu não sabia o que ele iria falar e ele não sabia o que eu iria falar. Poderia ser um ‘não’ na cara dele (…) Eu fiz minha parte, dando meu testemunho, e acreditei, olhando no olho dele, que ele estava reconhecendo que errou”, concluiu.