Baixinho não perdoou decisão do ex-companheiro de ataque e relação ficou abalada
Apresentando um entendimento extraordinário no ataque, Romário e Bebeto formaram uma dupla de ataque histórica na seleção brasileira. Com grande contribuição dos craques, o time nacional, em 1994, encerrou um longo jejum e faturou o título da Copa do Mundo. Apesar da ótima relação, os dois, no momento, se encontram afastados.
Em 2022, Bebeto se candidatou para deputado federal pelo PSD, partido do prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, e ligado a Lula. Sendo assim, Romário se sentiu traído e rompeu sua ligação com o antigo colega de equipe. Reeleito para o senado, o Baixinho alcançou o objetivo pelo PL, grupo político do ex-presidente Jair Bolsonaro.
“Traidor. Foi (seu maior parceiro). mas não é mais. Me traiu na política. Pulou (de galho). Tem algumas coisas na vida que eu levo para sempre, dentro e fora da política. Todos os dias tem uma, mas, quando é com um cara que você gosta, que você conviveu e tem uma relação de amizade em todos os sentidos, isso é triste.”, disse ao podcast “Cheguei”, do narrador José Carlos Araújo.
Mesmo magoado, Romário deixou claro que não teve uma briga direta com Bebeto. Mesmo assim, ele não deu indícios que vai reatar sua amizade com o ex-companheiro de seleção brasileira, tendo em vista a atitude que causou um grande impacto.
“Eu não briguei com Bebeto, ele só me traiu. A série foi antes, as entrevistas já acabaram”, completou.
Prestigiado no Rio de Janeiro, Romário atingiu 2.384.080 votos (29,19% dos válidos) e foi reeleito como senador. Enquanto isso, Bebeto somou uma boa votação ( 25.016 votos), mas não conseguiu uma das vagas como deputado federal do Rio de Janeiro.
“Não tenho palavras para descrever a emoção de ser reconduzido ao Senado pelo povo do Rio de Janeiro. Prometo a vocês que trabalharei ainda mais para entregar uma melhor qualidade de vida para a população fluminense e brasileira.“, celebrou Romário.