Dono de opiniões fortes, Romário causou polêmica ao detonar o comportamento de Bebeto. Em sua visão, o antigo parceiro de ataque no Brasil teve uma postura de traidor ao “pular de galho” dentro da política. Sendo assim, o discurso logo foi rebatido e Jorginho lamentou que a dupla que brilhou no tetra do Brasil tenha se afastado pelas desavenças envolvendo cargos públicos.
Na visão do treinador, Romário e Bebeto deveriam ter resolvido o atrito de uma forma mais reservada. Dessa forma, como a polêmica teve início com o discurso do Baixinho, a atitude de expor a situação não foi aprovada por Jorginho.
“Posso falar que eu estou de fora. Tanta gente amada morreu na pandemia, esses dois fizeram uma história maravilhosa. Por que brigar? O Romário não tinha nada que falar que ‘o Bebeto me traiu’. Fala com ele. Por que tem que expor isso? A gente lamenta muito porque são dois caras sensacionais, claro que tenho uma intimidade e uma amizade muito maior com o Bebeto do que com o Romário. Por que perder tempo? Esses caras têm que aproveitar, poderiam estar ganhando dinheiro junto.”, disse ao podcast Cheguei, do narrador Garotinho.
Zinho também criticou Romário
Além de Jorginho, Zinho comentou a troca de farpas entre Romário e Bebeto. Seguindo a mesma linha, o eterno camisa 11 do Brasil, em sua visão, pegou pesado ao usar a palavra “traidor” para se referir ao parceiro que construiu uma bonita história na seleção.
“O Romário não está no grupo de WhatsApp de 94 por escolha dele. Nós temos dois grupos, os ‘amigos para sempre tetracampeões’ e o ‘IAS – Instituto Ayrton Senna com os tetras’, está o pessoal do instituto porque ao longo dos anos sempre tem uma campanha e o Ayrton Senna está muito ligado com a seleção de 94. Eu fiquei muito triste porque não gosto de confusão. Debater e divergir de opiniões é normal, eu gosto de café e você gosta de água. Agora, desrespeitar… chamar de traidor por causa de política? Foi pesado”, contou ao mesmo podcast.