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Em entrevista ao programa Bola da Vez, da ESPN, André Cury não ficou em cima do muro sobre uma questão envolvendo o Palmeiras. Na visão do empresário, Estêvão possui uma qualidade técnica maior que Endrick, negociado com o Real Madrid em uma operação que pode atingir 60 milhões de euros. Ainda que o jovem meia-atacante, apelidado de “Messinho” sequer tenha estreado no time profissional, o PSG se interessou por sua contratação, mas a diretoria do clube paulista resistiu ao assédio dos franceses.
“Joga (mais que o Endrick). Tecnicamente, sim. O Endrick já é uma realidade, precisa ver se ele vai chegar. O Estêvão é diferenciado. O Endrick é um goleador, e o Estêvão é um 10. Articulador, parte técnica diferenciada”, contou Cury.
Em abril, Estêvão assinou o primeiro contrato como profissional do Palmeiras. Sendo assim, conforme ocorreu com Endrick, os torcedores do Palmeiras se encontram ansiosos para ver o atleta em campo. Após passagem pelo Cruzeiro, “Messinho” entrou na mira do Atlético-MG, mas seu estafe optou pela oferta do Verdão, tendo em vista a valorização envolvendo a base do clube.
“A gente o conheceu há cinco anos, quando ele tinha 11 anos. Víamos muito futuro nele. O pai dele é um ex-goleiro, que também entende muito de futebol e acompanha. E sempre a ponderação dele é pertinente para o momento. E vamos construindo esse projeto juntos. Tivemos que trazer ele do Cruzeiro para o Palmeiras, porque o Palmeiras tem a melhor base do país, talvez da América. Escolhemos o projeto do Palmeiras para agregar nele a competitividade que às vezes falta em outros centros. Tinha uma oferta três ou quatro vezes maior do Atlético Mineiro, mas optamos pelo projeto esportivo. Nos reunimos com o Cruzeiro mais de quatro vezes para tentar montar o projeto com eles a nível esportivo e econômico. E nunca nos mandaram a minuta de contrato, nunca nos apresentaram o contrato. O Estêvão veio porque estava livre“, destacou o agente.
No final de 2022, João Paulo Sampaio, coordenador das categorias de base do Palmeiras, revelou que o PSG apresentou duas ofertas por Estêvão . Ainda que o negócio fosse vantajoso, a direção entendeu que não era o momento de negociar o jogador que sequer tinha completado 16 anos na época.
“O Palmeiras tem 40 milhões de euros (de uma proposta) na mesa (cerca de R$ 220 milhões na época). E a gente já negou 30 (milhões de euros), já negou 35 (milhões de euros)”, contou João Paulo no podcast Podsena.
