Em entrevista ao podcast “Cheguei”, do narrador Garotinho, Romário falou sobre temas relacionados ao futebol, mas a política também teve espaço na conversa. Atualmente exercendo a função de senador pelo Rio de Janeiro, o ex-jogador deixou claro que seguirá batalhando pelas pautas prioritárias da população como saúde, segurança e educação. Porém, ele não escondeu que possui um certo pessimismo com os rumos do Brasil.
Sem mencionar o nome de Lula, Romário, que faz parte do mesmo partido de Bolsonaro (PL), vê um momento ruim do país, principalmente na economia. Apesar disso, ele manifestou o desejo de reverter o cenário para que o povo tenha esperança de um futuro melhor.
“O momento do Brasil é muito ruim, em todos os sentidos. A economia está indo muito mal, nossa saúde, educação… eu não tenho, hoje, uma opinião muito positiva do nosso Brasil de amanhã até porque eu estou na política e sei o que se passa. Mas eu sou brasileiro, quero um Brasil melhor, tenho esperança para isso e vou continuar lutando para isso”, disse Romário.
“Não é fácil. As coisas para o Brasil melhorar precisam mudar de uma forma radical e eu não sei se a gente vai conseguir fazer isso. Essa polarização tem atrapalhado muitas coisas no nosso país, mas estou otimista e esperançoso que as coisas aconteçam”, completou.
Trabalho de Romário como senador
Engajado na política há mais de uma década, Romário revelou que possui uma prioridade em seu trabalho como senador de atender demandas ligadas à saúde. Diante disso, o tetracampeão do mundo já destinou cerca de R$ 500 milhões para o setor e faz questão de fiscalizar como os recursos estão sendo aplicados.
“O que eu trabalho mais nesses 12 anos de política é a saúde. Eu já coloquei quase meio bilhão de reais no Rio de Janeiro de emendas federais. Posso afirmar que 60%-70% desse valor está ligado à saúde. Segurança faz parte, mas a saúde é que os prefeitos e secretários pedem que coloquem emendas porque é um buraco sem fundo. Aqueles que recebem a verba têm que administrar a verba. Do dinheiro que eu coloco, eu fiscalizo. Todo real. Para onde vai minha verba, tem fiscalização”, contou.