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Lidando com problemas financeiros, o São Paulo, através do balanço de 2022, revelou o tamanho da dívida com nomes que já deixaram o elenco. Atualmente detido na Espanha, Daniel Alves é o componente da lista que vai receber o maior valor da diretoria, já que R$ 20 milhões precisam ser quitados como parte do acordo do desligamento do jogador.
Mensalmente, o São Paulo precisa pagar R$ 435 mil. Porém, a contabilidade leva em consideração os juros no saldo. Ainda que o lateral-direito esteja preso, não existe nenhum fator jurídico no acordo de rescisão que viabilize a suspensão do pagamento.
“Com Daniel estamos pagando, cumprindo. Grande atleta, hoje está no Barcelona, referência mundial. Não temos absolutamente nada contra o atleta, foi campeão paulista com a gente. Ou seja, foi campeão no São Paulo com a nossa gestão. E vamos cumprir tudo dentro dessa linha de médio e longo prazo“, afirmou Julio Casares, presidente do São Paulo, à ESPN em 2022.
Ao todo, a dívida do São Paulo neste quesito é de R$ 50,6 milhões. No documento, é possível notar que Tchê Tchê e Hernanes aparecem descritos duas vezes, tendo em vista as pendências para empresas em que são sócios. Além da dupla, Richarlyson, Juanfran, Eder e Jucilei também possuem valores altos na relação.
Veja abaixo a lista completa envolvendo a dívida do São Paulo com ex-jogadores.
- Daniel Alves: R$ 20,4 milhões
- Richarlyson: R$ 7,2 milhões
- Juanfran: R$ 5,1 milhões
- Eder: R$ 3,5 milhões
- Jucilei: R$ 2,7 milhões
- Tiago Volpi (empresa): R$ 2,45 milhões
- Hernanes (empresa e pessoa física): R$ 2,3 milhões
- Vitor Bueno: R$ 1,9 milhão
- Tchê Tchê: R$ 1,1 milhão
- Pablo: R$ 1,07 milhão
- Nahuel Bustos: R$ 694 mil
- Bruno Alves (empresa): R$ 681 mil
- Xandão: R$ 495 mil
- Junior Tavares: R$ 446 mil
- Everton Felipe: R$ 340 mil
- Marcos Calazans: R$ 105 mil
