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Palmeiras: “puxão de orelha de Alex” mudou a carreira de Zé Rafael

Ele ainda jogava pelo Coritiba, início de carreira, e o volante Zé Rafael levou um “puxão de orelha de Alex”, e essa bronca fez o jogador mudar o que é hoje.

Márcio Padula
Márcio Padula é um jornalista que atua há dois anos na cobertura da Sociedade Esportiva Palmeiras e em seu início de carreira escreveu para o jornal Diário de São Paulo sobre os quatro grandes clubes do Estado. Graduado pela FIAM – Faculdades Integradas Alcântara Machado em 1997, já passou por assessorias de comunicação, revistas e jornais. Atualmente no Torcedores.com.

Aquela bronca que muda a vida de uma pessoa 

Lembrando do passado, Zé Rafael, hoje, já mudou de função duas vezes no Verdão e agora comemora o sucesso pelo Palmeiras.

Assim, são nove títulos e 231 jogos com a camisa do Palmeiras e com Zé Rafael, sem dúvida, como um dos símbolos dessa era vitoriosa do clube sob o comando de Abel Ferreira.

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Ao lado do treinador português, o volante conquistou oito títulos e se tornou referência no clube.  

Dessa maneira, Zé Rafael se reinventou aos vários processos e mudanças dentro do Palmeiras, assim como a nova função, como primeiro volante.

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O volante relembra aquele momento fundamental para uma pessoa, uma bronca merecida, que hoje o faz colher os frutos como um dos jogadores mais vitoriosos da história do clube.

Adaptação e crescimento profissional  

Lembrando, lá no início da carreira, em 2013, Zé Rafael ainda era um meia criativo e sonhava vestir a camisa 10 de um grande clube.

Portanto, nesse período, jogava com o meia Alex, ex-Palmeiras, que vivia os últimos momentos da carreira.

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“Eu e o Alex tínhamos uma relação muito boa, imagino como a que eu tenho com os mais novos hoje. Tinha 19 anos, começando e tendo o Alex ao lado sabendo da história dele”, explica o volante.

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Com isso, Zé Rafael diz que gostava muito de aprender e Alex o 10 de criação, além de exemplo: “tudo eu tentava aprender e acompanhar”, fala Zé Rafael.

Ainda, cita a qualidade absurda de Alex, mesmo já com uma idade avançada, era diferenciado e aconselhava os mais novos.

“A gente mantém a relação até hoje, não tão próxima, mas ele me mandou mensagem dando parabéns pelo título paulista”, orgulha-se o volante.

Porém, lá atrás, Zé Rafael levou a tal bronca de Alex, o que gerou sua grande mudança na carreira.

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Ainda muito novo, o jogador não tinha o mesmo comprometimento de hoje com relação aos treinos e o aprimoramento físico e tático.

“Ele sempre cobrou muito a gente, quando você é novo não tem a visão que ganha com a experiência, às vezes não treina sempre no seu melhor. Uma vez tomei um puxão de orelha dele”, conta Zé Rafael.

Essa bronca serviu para acordar, o ajudando muito, ou seja, fundamental para se tornar o jogador que é hoje.

Por fim, Zé Rafael revela que a adaptação ao Palmeiras levou um certo tempo e com isso a torcida fez muitas críticas, algumas até pesadas.

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Mas, o volante deixa claro que serviu para sua evolução mental, com o volante sendo muito mais forte hoje.    

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