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Mauro Cezar diz que técnico do Brasileirão enfrenta “situação absurda” no comando da equipe

Comentarista disse que nem a SAF deixa o treinador em outra posição em meio à situação

Por Matheus Camargo em 08/04/2023 12:32 - Atualizado há 2 anos

Reprodução

Mais um caso de intimidação contra um técnico de clube da Série A do Brasileirão levou o comentarista e jornalista Mauro Cezar Pereira, em sua coluna do UOL Esporte, a fazer questionamentos sobre o momento do futebol brasileiro.

A nova vítima foi o técnico Luís Castro, português que comanda o Botafogo desde 2022 e que teve que lidar com cobranças da torcida organizada do clube. No aeporto, um dia após o empate por 2 a 2 com o Magallanes, do Chile, pela estreia da Sul-Americana, ele foi coagido por membros da torcida do time carioca.

Para Mauro Cezar, mesmo com a má fase da equipe, nada justifica o tom de intimidação que foi adotado contra Castro.

“Nada disso dá o direito a qualquer torcedor de cobrar em tom de intimidação profissional algum. Nesses momentos é criada uma situação na qual o técnico é quase obrigado a ter uma conversa com pessoas que desconhece e sem opção de dizer não”, disse Mauro, que seguiu com críticas.

“Algo velho, repetitivo, absurdo. E mais bizarro fica quando lembramos que o Botafogo virou SAF, ou seja, tem um dono, é uma empresa que cuida, comanda, trata do futebol no Botafogo. E mesmo com seguranças, aparentemente mais fortes do que os torcedores, Castro teve que se submeter ao tal diálogo.”

Vitor Silva/Botafogo/Divulgação

Comentarista questiona se SAF realmente mudou as coisas em alguns clubes

Para muitos, os técnicos das novas SAF do futebol brasileiro, que hoje em dia comandam clubes como Botafogo, Cruzeiro, Vasco, Bahia, entre outros, poderiam mudar a forma de lidar da torcida com os profissionais.

Porém, Mauro Cezar questionou se as SAF realmente fariam algo de diferente em situações como a qual passou Luís Castro.

“Como uma companhia permite que um profissional por ela contratado seja exposto a isso? Por que ele não foi tirado dali?”, disse Mauro, que concluiu.

“Nessas horas, fica a pergunta, qual a diferença das antigas gestões de clubes de futebol e das novas e badaladas sociedades anônimas?”

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