F1: chefe da Mercedes não garante permanência de Lewis Hamilton
Piloto britânico tem contrato com a escuderia alemã até o fim deste ano e pode agitar o mercado da Fórmula 1
Kenan Asyali - Pool/Getty Images
Um dos maiores vencedores na história da Fórmula 1, o piloto Lewis Hamilton tem contrato com a Mercedes até o fim deste ano. E a permanência do britânico na escuderia alemã segue indefinida.
O mundo do automobilismo não descarta a possibilidade do competidor deixar a categoria, mas cogita-se também a hipótese dele trocar de equipe, o que é menos provável.
O chefe da Mercedes, Toto Wolff, por sua vez, está otimista de que a parceria vai continuar. No entanto, fez observações.
“Eu não acho que Lewis Hamilton diria: ‘Não posso mais fazer isso. Estou fora amanhã’. Ele sempre sentiria responsabilidade pela Mercedes e não deixaria a equipe sozinha”, iniciou o gestor, em entrevista ao site Motorsport.
“Os pilotos sempre podem tomar decisões como essa, mas ele não nos decepcionaria”, acrescentou Toto Wolff.
O chefe da Mercedes também disse que resiste em pensar no fim da parceria. “Pode parecer ingênuo, mas luto para pensar em um plano B. Meu plano A é o favorito”, declarou.
Por fim, Toto Wolff destacou que está feliz com o atual quadro de pilotos de F1 da Mercedes formado pelos titulares Lewis Hamilton e George Russell, além do reserva imediato Mick Schumacher.
“Não quero me envolver em discussões com outros pilotos porque estou feliz com aqueles que estão na equipe. Isso é certo”, finalizou.
Toto diz que não há Plano B caso Lewis decida sair da Mercedes:
🎙️ | “Pode parecer ingênuo, mas luto para pensar em um plano B, meu plano A é o meu favorito” Não quero discutir com outros pilotos, estou feliz com os que estão na equipe. No momento, não há Plano B. É Lewis.” pic.twitter.com/M0rOjaMKEj
— AMG News 🇧🇷 (@MercedesAMGF1BR) April 7, 2023
Lewis Hamilton volta ao pódio e Mercedes busca recuperação na F1
Depois de começar a temporada 2023 abaixo das expectativas, o britânico foi o segundo mais rápido no Grande Prêmio da Austrália, o que rendeu pontos importantes para a Mercedes no campeonato de construtores da F1.
A escuderia alemã chegou aos 56 pontos e ocupa a terceira posição, nove a menos que a atual vice-líder, Aston Martin. A Red Bull lidera a disputa.
