Às vezes, o futebol permite certas reflexões, mesmo na com a loucura do calendário. E é baseado nisso que Ricardo Gareca “bate na tecla” da diferença entre Europa e América do Sul.
“Há equipes com muito orçamento. A partir daí, eles escolhem os melhores para implantar o sistema que querem. Mas aqui, na América do Sul, Jogamos como podemos, não como queremos”, analisa o treinador do Vélez Sarsfield ao Olé.
Para o ex-técnico do Palmeiras, o futebol é simples e deve conservar raízes dos países onde é praticado.
“(O futebol) tem características, um apego a determinados países com selos e raízes inevitáveis. É necessário conservar isso. Não critico e nem digo que alguém é melhor que outro. Defendo as raízes: de onde viemos, como somos como sul-americanos na essência”, reflete na mesma entrevista.
Ricardo Gareca: carreira
Por falar em “raízes”, talvez seja isso que o treinador de 65 anos procure no Vélez. Afinal de contas, foi nesse clube, que o também ex-jogador da Argentina, teve seu melhor desempenho, até agora.
Ali, El Tigre conquistou dois torneios clausuras (2009 e 2011), além de um torneio inicial (2012).
“Não esperava, realmente (voltar ao Vélez Sarsfield). Foi muito emocionante e é simplesmente um agradecimento para eles. Também é uma grande responsabilidade pela confiança depositada no trabalho”, finaliza.