Dona dos direitos de transmissão da Champions League, a Turner também almejou conquistar o mercado nacional. Porém, a exibição do Brasileirão acabou não ocorrendo da forma esperada, tendo em vista o término antecipado do vínculo que iria até 2024. Dessa forma, a situação não pegou André Henning de surpresa, já que o narrador, no passado, presenciou o final da TV Esporte Interativo.
“Eu sou um cara muito na minha de saber minha alçada. Nem procuro saber negócio de direitos (de transmissão). Do sentimento, eu posso dizer que eu já tinha uma visão mais realista da história. Eu não posso dizer que eu fui surpreendido no dia que terminou o Esporte Interativo. Eu achava que não fosse acontecer, é diferente. Naquele momento, a gente tinha 11 canais de esportes no Brasil (…) Algum deles está dando prejuízo e sendo coberto por outro. Eu fiquei triste e chateado, mas não posso dizer que ‘como assim?’.“, disse ao podcast Tomando uma Com.
Ausências em transmissões do Brasileirão
Durante a cobertura do Brasileirão, André Henning questionou o motivo da ausência da exibição em praças cruciais. Oficialmente, a TNT Sports afirmou que “a oferta de transmissão fragmentada do Campeonato Brasileiro de Futebol não permite à companhia proporcionar uma experiência integral aos seus assinantes”.
Neste cenário, a emissora perdeu a oportunidade de atrair um público maior com o Brasileirão. Dessa forma, a WarnerMedia, que controla a operação da empresa em solo nacional, optou por desistir do acordo e a competição saiu da grade.
“Quando vem o Brasileiro, eu estou vendo acontecer. Tem a primeira e a segunda temporada e algumas restrições. Como a gente vai fazer um Ceará x Fortaleza que não passou para o estado do Ceará? Ninguém me falava. Eu não preciso ser gênio para falar que alguma coisa estava errada. A gente fez um Santos x Palmeiras e não passou para o estado de São Paulo. Eu fui vendo alguma coisa. Não foi surpresa nenhuma.“, completou.