Técnico fica irritado com apoio dos torcedores a Salah e Egito, adversários em amistoso
Treinador Mario Marinica não gostou da forma como os torcedores de Malawi reagiram à atuação do craque egípcio
Reprodução/Twitter/Salah
Nessa semana, o Egito enfrentou a seleção de Malawi, um pequeno país do continente africano. A Partida era válida pelas qualificatórias para o grupo D do Campeonato Africano de Nações. O jogo terminou com uma vitória por 4 a 0 da equipe treinada pelo português Rui Vitória, que tem como principal destaque Mohamed Salah.
A derrota deixou a situação complicada para Malawi, que está empatada com a Etiópia na lanterna do grupo, ambos com três pontos. Enquanto isso, Egito e Guiné Equatorial estão com nove, na liderança.
Treinador de Malawi não ficou satisfeito com recepção ao Egito e Salah
Chamou a atenção durante o enfrentamento a reação do treinador romeno Mario Marinica, de Malawi. Ele se mostrou indignado com o comportamento dos torcedores das arquibancadas durante o jogo. Eles se mostravam muito entusiasmados cada vez que Mohamed Salah e outros jogadores egípcios tocavam na bola.
“Acho que será correto simplesmente dizer, ante o que se nos foi oferecido presenciar, que as pessoas do Malawi não gostam do Malawi. É tão simples quanto isto. Quando subimos ao gramado, aplaudiram… o Egito, o adversário, e não o Malawi. Isto parece a seleção do Malawi contra… o Mundo, pois parece que não gostam de nós”, comentou o treinador romeno para jornalistas após o jogo, indignado com a situação que presenciou.
“Quando os jogadores surgem no gramado e tu tens um herói local como Gabadinho, não ouvi quaisquer aplausos ou incentivos. Antes aplaudiram Mo Salah e as demais estrelas do Egito”, acrescentou ainda o técnico.
“É a escolha deles, e a que fica, no final do dia. Os torcedores preferem as grandes estrelas do momento no futebol, que é coisa que, pelos vistos, não temos. As pessoas são livres de expressar a sua opinião e por vezes, na sua cólera, fazem as coisas de forma diferente do que esperamos. Pensava que só havia um coração em África, não o ‘ombro frio’ que agora sentimos do nosso lado”, concluiu por fim Mario Marinica, muito incomodado.
