Poucos dias depois da eliminação do São Paulo para o Água Santa, na última segunda-feira (13), o clube do Morumbi optou por demitir o Dr. Carlos Tadeu Moreno, médico que era responsável por acompanhar o dia-a-dia do futebol da equipe. O técnico Rogério Ceni tinha sete desfalques por lesão para a partida, e, durante ela, Galoppo e Wellington também se lesionaram.
Além da saída de Carlos Tadeu, que seguirá na carreira particular de cirurgião e ortopedista, o clube também alterou o cargo de José Sánchez, que a partir de agora assumirá como “coordenador médico de transição”, deixando de atender a equipe principal e passando a cobrir todas as áreas do clube. Ricardo Galotti e Fábio Luiz Novi são os escolhidos para suprir as duas vagas. Antes eles trabalhavam nas categorias de base, em Cotia.
Desde o começo de 2023, o São Paulo já conta com 16 baixas por lesão, sendo esse o pior ano do clube nesse quesito desde 2017, no qual foram 17 desfalques nos primeiros dois meses depois da estreia. Naquele ano, o time terminou a temporada como o terceiro que mais sofreu com problemas clínicos. Desde que o presidente Júlio Casares assumiu, foram diversas alterações no departamento médico do São Paulo, com o lançamento do Reffis Plus, além da contratação de novos profissionais para o departamento de fisioterapia.
A reformulação vem como uma tentativa de solucionar o volume alto de lesões, que impactam diretamente no desempenho do time, e também como uma resposta para a cobrança da torcida. Com a saída precoce do campeonato paulista, o São Paulo deve voltar a campo somente em Abril, pela Copa Sul-Americana, e deve aproveitar esse tempo para recuperar atletas lesionados e aprimorar a parte física dos jogadores.