F1: presidente de associação pede ajuda para manter o GP de Monza no calendário
Angelo Sticchi Daminai, presidente do Automobile Club D´Italia tem demandas para manter corrida, confira
Criador: Dan Istitene Direitos autorais: 2019 Getty Images
Não é novidade para os fãs do automobilismo o boato constante sobre o GP de Monza sair do calendário da Fórmula 1. O presidente do Automobile Club d´Italia (ACI), Angelo Sticchi Damiani afirmou que a única questão precisa para manter a tradicional corrida é apoio financeiro, confira.
GP de Monza sairá do calendário?
Com novas pistas e exigências surgindo, Damiani afirma que existe um medo constante e risco de perder o lugar no calendário da Fórmula 1. Assim, sendo anfitrião exclusivo do GP da Itália desde 1981, a próxima visita será na etapa 15 de 2023 e corre o risco de ser o último.
Monza, embora seja histórico, precisa lutar pela sua sobrevivência na categoria, com grande popularidade e com necessidades de melhorias, o organizador sabe que é preciso evolução. Em entrevista ao jornal italiano, La Gazzetta dello Sport disse: “o circuito de Monza deve evoluir, mudar acompanhar os tempos. Mas nisto não podemos ficar sozinhos”.
Ainda complementou: “dizem que a Europa tem muitos GPs, e há pedidos da América, da Ásia e agora também da África. Investimos quase US$48 milhões, e no ano passado, onde correu tudo muito bem, ainda perdemos dinheiro, porque o autódromo tem um custo operacional muito alto, independentemente do GP. Agora nosso orçamento começa a ter dificuldades, e não podemos ficar sozinhos nesse desafio”.
Mudanças precisas
Outra preocupação é que as obras necessárias e requeridas pela FIA não estejam prontas antes do GP de Monza em 2023, sobre isso, o presidente afirmou: “enquanto isso, devemos nos concentrar nas primeiras obras previstas para os próximos meses. Quatro projetos, sendo dois definitivos, em asfalto e também no metrô”.
Ainda detalhou como está a pista atualmente e disse: “o projeto de recapeamento do asfalto da pista foi entregue, enquanto em breve teremos o projeto final do metrô, que é necessário e imprescindível, porque no fluxo do público, não podemos ter confusão entre pedestres e carros. Esperamos uma aprovação rápida para prosseguir com a licitação”.
