A Polícia Civil concluiu nesta quarta-feira sua apuração sobre o Cruzeiro. De acordo com a nota da Polícia Civil, Wagner Pires e Itair Machado não culpados, segundo a informação de Lucas Ragazzi, em contratos de compra e vendas de jogadores durante 2018 até 2020. Após a investigação iniciar em 2021, foi concluída com acusação de omissão do Conselho Deliberativo do clube. Portanto, o relatório diz que a dupla deveria ter sido fiscalizada pelo órgão do clube.
Segundo a nota da Polícia Civil, não consta fraude apesar dos indícios de negociações superfaturadas. Entretanto, de acordo com o delegado Magno Machado, a obrigação de barrar contratos acima dos valores reais é do Conselho Deliberativo. Ainda de acordo com o GE, o caso pode ser julgado na esfera cível, como má gestão.
“Sendo o Cruzeiro Esporte Clube uma entidade de direito privado, entendo que as questões contratuais devem ser resolvidas através de outros ramos do direito”. Trecho este, do comunicado da Polícia Civil.
Negociações
Conforme aponta o GE, as negociações investigadas foram: De Arrascaeta; Orejuela; Renato Kayser; Patrick Brey; Gabriel Brazão; Vinícius Barreta.
Além dos citados, também ouviram no inquérito, agentes dos jogadores, empresas envolvidas na negociação e inclusive Arrascaeta, meia do Flamengo.
Por fim, resta a promotoria julgar os indícios de crimes revelados. Sendo assim, se confirmado, eles serão criminalizados.