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Na última segunda-feira (27), Amanda Nunes, ex-namorada do atacante Pedrinho, do São Paulo, registrou um boletim de ocorrência contra o jogador por violência doméstica, lesão corporal, ameaça e injúria.
O caso se tornou público ontem (01), onde as duas partes confirmaram as denúncias. O Tricolor Paulista se manifestou com uma nota dizendo estar ciente do caso e que tomará as devidas providências caso o jogador seja mesmo culpado.
Mas, segundo o jornalista Menon, em sua coluna no “UOL”, o clube deveria afastar Pedrinho imediatamente, antes mesmo de ser condenado. Ele entende que esse afastamento preventivo daria um bom exemplo e ajudaria na luta contra as agressões domésticas.
“Enquanto o caso não é apurado, o São Paulo, como instituição que precisa dar exemplo, só tem um caminho: afastar o jogador preventivamente. Um clube de futebol não pode abrigar um funcionário suspeito de agredir uma mulher. É preciso dar exemplo e estar na linha de frente na luta contra violência de gênero”.
Por fim, Menon diz que se Pedrinho for inocente, será um dano menor do que ter mantido um agressor jogando no clube por um tempo. Ele ainda compara com casos de Robinho e Dani Aves.
“Violência e agressão contra mulheres pode ser o caminho para crimes mais graves como o estupro cometido por Robinho, na Itália, e o suposto estupro cometido por Daniel Alves, na Espanha. E se Pedrinho for inocente, mesmo com fotos anexadas ao B.O? Será um dano menor do que ter abrigado um agressor de mulheres”, disse o jornalista.
O São Paulo volta a campo neste domingo (05), às 16h, contra o Botafogo-SP, pela última rodada do Paulistão. O Tricolor ainda briga pelo primeiro lugar do grupo B com o Água Santa. As duas equipes estão empatadas com 20 pontos.
