A chegada de John Textor para se tornar acionista majoritário do Botafogo mudou a vida tanto do clube, que ganhou fortes investimentos na montagem do elenco e chegada de jogadores e também do próprio empresário, que teve que tomar algumas atitudes diante de repercussão do torcedor.
E um caso recente mostrou o quanto o impacto de suas decisões dão ao torcedor foi a venda de Jeffinho ao Lyon. A negociação do até então destaque do Glorioso para um clube também de sua propriedade causou revolta de alguns torcedores, até mesmo daqueles que o ‘endeusavam’ quando da aquisição do clube por ele, segundo entrevista do americano ao Financial Times,
“Eu ia para o Rio de Janeiro e e tratado como um rei nos lugares onde eu passava. Mas, com a negociação do Jeffinho. tive que trocar meu número de telefone. Você não tem ideia de como reativas e rápidas as coisas podem ser”, declarou Textor.
O momento do acionista majoritário do Botafogo nos clubes em que tem participação não é dos melhores, sendo alvo de protestos de torcedores do Crystal Palace, do Molenbeek e do Lyon, além do time brasileiro. Ao comentar o assunto, o empresário afirmou que tal revolta deve-se ao fato de que muitos acham que sua função é de apenas investir em contratações, em sua análise.
Acabou o amor? A torcida do Botafogo ficou na bronca com a saída de Jeffinho, e John Textor está tendo que lidar com as cobranças.#FutebolNaESPN pic.twitter.com/HFNFSKFPQG
— SportsCenter Brasil (@SportsCenterBR) March 1, 2023
“É fácil para as pessoas dizerem que os norte-americanos são ruins, que grupos multiclubes são ruins. Eu entendo. Os torcedores não me conhecem e não conhecem meu coração. Eles acham que eu sou só o cara do dinheiro”, comentou.