Flávio Prado desconfia de Rodolfo Landim após presidente cravar que Vítor Pereira segue no Flamengo
Comentarista disse que não faz sentido ele segurar o "mais fraco" entre os últimos técnicos do Flamengo
O jornalista e comentarista Flávio Prado não confia na palavra de Rodolfo Landim. O presidente do Flamengo disse em entrevista a Mauro Cezar Pereira que Vítor Pereira tem respaldo e segue no clube mesmo após perder os três primeiros títulos da temporada.
Durante o programa Bate Pronto, da Jovem Pan Sports, Flávio Prado disse que não acredita em “palavra de cartola” e que Marcos Braz só segue no clube por força política. Landim também garantiu a permanência de seu dirigente.
“Eu não acredito em palavra de cartola, nem um pouco. Ele falou para o Mauro, está lá, registrado, documentado, mas muda fácil, fácil”, disse Flávio Prado, que logo falou sobre Marcos Braz no Flamengo.
“Se sabe que estrategicamente, politicamente, talvez nem tenha capacidade para fazer isso (demitir Marcos Braz). Talvez tenha que engolir. Com o treinador não é o histórico que a gente vê (manter o trabalho até o fim da temporada).”
Para Flávio Prado, nada pode ter feito Rodolfo Landim mudar de opinião nos últimos tempos. Isso porque foram vários técnicos demitidos desde 2020 e, para ele, Vítor Pereira é o “mais fraco”.
“O que fez mudar de opinião? Não é o alto nível do Vítor Pereira. Eu acho fraco, inclusive. O que ele mostrou no Brasil é terrível, inclusive. Nunca foi de alto nível internacional, por que ele não segurou o Renato? Rogério Ceni? Domènec? Dorival? Qualquer um. Ele vai seguirar o mais fraco? Acho difícil, mas ele falou que é a palavra dele. Depois ele ‘desfala’. É meio por aí.”
Flamengo demitiu cinco técnicos desde Jorge Jesus
Desde que Jorge Jesus saiu em 2020, o Flamengo está em seu sexto técnico com Vítor Pereira.
Passaram pelo clube, ainda em 2020, Domènec Torrent e Rogério Ceni, este que foi campeão brasileiro. Depois, em 2021, Renato Gaúcho assumiu a equipe e foi demitido após perder a final da Libertadores. Em 2022, outros dois: Paulo Sousa, demitido em junho, e Dorival, que não renovou após os títulos da Copa do Brasil e da Libertadores.