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F1: Schumacher questiona conceito italiano da Ferrari

Ex-piloto e comentarista Ralf Schumacher abriu o jogo sobre scuderia de Maranello, confira

Nayla Lima
Apaixonada pelo mundo da comunicação e dos esportes, sou colaboradora do Torcedores por ser o melhor lugar para unir ambas paixões. Universitária, redatora há mais de 5 anos, mãe do Pietro e torcedora nas horas vagas. @nayla_mayara

Na temporada 2022, a Scuderia saiu como um dos principais candidatos ao título com boas participações nas primeiras corridas. Entretanto, em 2023, a equipe ainda não se mostrou bem organizada, este detalhe foi analisado pelo ex-piloto da Fórmula 1, Ralf Schumacher, que acredita que ainda há problemas após o falecimento do Diretor Executivo, confira.

Situação na Ferrari

Em 2018, a equipe de Maranello sofreu um duro golpe após o falecimento do Diretor Executivo, Sergio Marchionne. O gestor acreditava em uma visão totalmente italiana da equipe, a forma como deveria operar. Essa política também estava dentro da FIAT, empresa que também geria.

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Posteriormente, esse comando seria herdado por Marco Mattiacci, Maurizio Arrivabene e Mattia Binotto, este último demitido no final da última temporada. Todos com o objetivo de trabalharem para levantar a Ferrari aos seus tempos de glória, mas ninguém conseguiu.

Análise de Ralf Schumacher

Com a demissão, o francês Fred Vasseur assumiu o comando, e Ralf Schumacher abriu o jogo sobre  a importante função do novo chefe da equipe, principalmente não sendo de dentro da organização. Em entrevista a Auto Bild afirmou: “Ele aprendeu o automobilismo do zero e parece ter grandes habilidades sociais, que encontra a abordagem certa para tirar o máximo proveito de cada funcionário”.

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E ainda completou: “mas ainda não acho que eles serão candidatos ao título neste ano. Mesmo que eu gostaria que fossem. No que diz respeito ao chassis e ao motor, eles fizeram um bom trabalho e estão em uma boa posição. No ano passado, foi mais sobre falhas de estratégia e problemas mecânicos, e os pilotos também cometeram alguns erros”.

Sobre o futuro da Ferrari, Schumacher foi enfático: “agora Vasseur tem que acertar tudo isso, mas leva tempo. O principal problema ainsa é política. Acho que eles ainda estão sofrendo com o conceito de Sergio Marchionne, o presidente que morreu em 2018, que proclamou uma equipe totalmente italiana como o credo da Ferrari”.

Na sua análise, ainda afirma que há problemas na ideologia da equipe italiana: “por exemplo, o antecessor de Vasseur, Mattia Binotto, que trabalhou na Ferrari desde jovem, mesmo com meu irmão (Michael Schumacher), certamente não carecia de competência técnica, mas de assertividade. Suspeito que ele estava muito ligado à Ferrari para poder tomar as decisões certas, o que às vezes pode ser desagradável. Mas não é a nacionalidade que importa, mas sim a qualidade”.

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