Após corrida muito abaixo da expectativa e cheia de problemas, jornalistas não poupam a equipe no início da temporada da F1
A Ferrari iniciou a temporada 2023 da F1 de maneira negativa e muito abaixo da expectativa.
Com o final positivo da temporada 2022, os torcedores e imprensa esperava que a scuderia começasse um ano forte, na busca pelo título.
Porém, não foi isso que aconteceu no Bahrein.
Isso porque, a Ferrari viu Charles Leclerc abandonar a prova, por falta de potência no motor e Carlos Sainz sofrer com o desgaste dos pneus, ficando assim fora do pódio.
Esses problemas foram o suficiente para a imprensa italiana criticar a equipe.
Na Gazzetta dello Sport, os jornalistas deixaram claro que a equipe tem “muito trabalho a fazer” e falta uma “liderança técnica dentro do time”.
Para eles, se faz necessário ter um diretor capar de melhorar o projeto da equipe.
Já Carlo Vanzini, comentarista da Sky Sports da Itália, foi mais além na crítica.
“Uma Ferrari muito feia para ser verdade e acima de tudo muito indecifrável. Por exemplo na gestão de pneus, com o problema ao contrário em comparação com os testes”, disse o comentarista de F1.
Já o Tuttosport foi numa linha mais enfático, deixando claro que foi um “desastre” o que houve na corrida de domingo.
“Para a Ferrari, agora, a obrigação é virar a página imediatamente, pois em apenas duas semanas o circo estará de volta às pistas no Oriente Médio. Antigos vícios e falhas parecem que nunca foram resolvidos”, disse Ottavio Daviddi.
Ferrari não será rival para a Red Bull?
Dentro da imprensa, o Corriere della Sera olha a situação com total pessimismo para a temporada da F1.
“Foi um GP que piora o panorama visto na segunda metade da temporada passada, com esperanças já esgotadas para quem espera por alguns momentos reconfortantes”, disse o repórter Giorgio Terruzzi.
Por fim, o repórter ainda brinca com a situação.
“Max parece ter anunciado que, enquanto espera por rivais a altura, fará as próximas corridas em Marte”, finalizou o jornalista.