F1: ganância encerrou negociações para um GP na África, diz Scheckter
Em parceria com o sobrinho, ex-piloto tentou inserir o circuito de Kyalami no calendário da categoria
O ex-piloto e campeão de 1979, Jody Scheckter, comentou sobre a ausência de um Grande Prêmio realizado na África no calendário da Fórmula 1. Para o sul-africano, a ganância foi um fator determinante para encerrar as negociações com um possível GP no continente.
Além de Scheckter, Emerson Fittipaldi, Lewis Hamilton e Max Verstappen também se posicionaram favoráveis a uma corrida realizada na África. Para o atual campeão, uma prova no continente representaria uma maior globalização no esporte.
“Estamos basicamente em todos os outros continentes, então acho que esse é o próximo passo para a Fórmula 1”, declarou Verstappen.
Com grande presença na década de 1970, a África do Sul viu o seu último Grande Prêmio realizado em Kyalami, no ano de 1993. Na ocasião, Alain Prost venceu a prova, seguido por Ayrton Senna e Mark Blundell. Em busca do sonho, o sobrinho de Jody, Warren Scheckter, tentou inserir o autódromo no calendário, o que gerou especulações nos últimos anos.
“Eu era uma parte interna disso. Meu sobrinho trabalhou nisso por seis anos. A F1 veio assinar. Ele tinha o apoio do governo, algumas das pessoas mais ricas da África do Sul por trás disso. Tudo estava no lugar, e o cara de Kyalami ficou ganancioso”, lamentou Jody, em entrevista ao “Motorsport.com”.