F1: chefe da Red Bull evita favoritismo por títulos e cita azar da Ferrari

Christian Horner avaliou que muita coisa vai ocorrer na Fórmula 1 e citou, indiretamente, o abandono de Charles Leclerc, no GP do Bahrein

A Red Bull Racing (RBR) manteve o ritmo vencedor e, neste domingo (5), fez dobradinha com Max Verstappen e Sergio Pérez, no Grande Prêmio do Bahrein.

Com isso, a escuderia taurina lidera os campeonatos de pilotos e construtores da temporada 2023 da F1.

Apesar da vantagem, o chefe da equipe de bebidas, Christian Horner, evitou que haja existência de favoritismo. Segundo ele, o campeonato é longo e muita coisa vai ocorrer.

“Todos os circuitos são diferentes, mas é um ótimo começo para nós. As coisas podem mudar muito rapidamente”, alertou.

“Veja o ano passado, a Mercedes veio de um longo caminho de recuperação e teve um carro vencedor no final”, acrescentou.

Horner também citou, indiretamente, o abandono de Charles Leclerc. O motor do carro guiado pelo atual vice-campeão da F1 “morreu”.

Com isso, o veículo ser estacionou sozinho e o piloto da Ferrari abandonou o GP do Bahrein na volta 41.

“A Ferrari não teve sorte hoje. Só estivemos em uma pista. Então vamos reservar os julgamentos”, declarou o chefe da Red Bull.

Horner também avaliou as estratégias que a Red Bull executou, além do desempenho dos pilotos Max Verstappen e Sergio Pérez. O atual bicampeão da F1 liderou a prova desde a largada.

Já o mexicano, perdeu a vice-liderança nas curvas iniciais, mas depois recuperou a posição e terminou a corrida com quase 11 segundos de desvantagem em relação ao companheiro de equipe.

“O fim de semana foi incrível. Os pilotos foram fantásticos. Conseguimos fazer o pneu macio funcionar para nós. A degradação parecia menor”, disse Horner.

“Pérez perdeu a posição logo na largada. Teve trabalho com Leclerc, mas a estratégia funcionou bem e ele recuperou a posição”, finalizou o chefe da Red Bull F1.