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Confira as declarações do ex-dirigente do Time da Gávea em entrevista exclusiva concedida ao portal “Coluna do Fla”
Se dentro de campo o Flamengo vive alguns dias de paz, após a classificação para a final do Campeonato Carioca de 2023, fora dele o clima é de tensão.
Isso porque o atual presidente do Time da Gávea, Rodolfo Landim, admitiu a chance de disputar um terceiro mandato nas eleições de 2024.
Tal possibilidade só aconteceria através de uma modificação no estatuto para permitir um terceiro mandato de Landim no clube carioca.
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No entanto, tal alteração tem causado polêmica nos bastidores do Fla e algumas personalidades influentes no clube começaram a opinar sobre o assunto.
Uma delas, foi o antecessor de Landim, o ex-presidente Eduardo Bandeira de Mello. Em uma entrevista exclusiva concedida ao portal “Coluna do Fla” o ex-dirigente do Mengo trata a movimentação política como “ferimento às tradições democráticas” do Rubro-Negro:
“A possibilidade de um terceiro mandato do atual presidente não existe. É vedada pela Lei Pelé e pela Lei do Profut. Mas ele pode indicar um candidato para concorrer normalmente dentro das normas legais e estatutárias. Como uma iniciativa que não tem amparo na lei nem no estatuto, além de ferir as tradições democráticas do Flamengo.”
E continuou, dizendo:
“Não acredito que a inciativa (de Landim ser candidato) prospere. Se insistirem, é obrigação de todo rubro-negro se opor através dos instrumentos democráticos possíveis. Acho que os rubro-negros devem se manter atentos a qualquer manobra casuística ou ilegal.”
Por fim, o ex-presidente descartou qualquer possibilidade de se candidatar à presidência do Flamengo novamente, mas afirmou que deve declarar apoio a alguma candidatura:
“Como já disse, não tenho essa intenção (candidatar-se à presidência). Embora possa apoiar uma candidatura que resgate os princípios de profissionalismo, impessoalidade, transparência e boa governança que marcaram a nossa administração.”
