Home Futebol Endrick, do Palmeiras, “rejeita” possível evolução física: “Não importa para mim”

Endrick, do Palmeiras, “rejeita” possível evolução física: “Não importa para mim”

Atacante vem lidando com jejum no Verdão, mas segue com o respaldo de Abel Ferreira

Bruno Romão
Bruno Romão atua, como redator do Torcedores.com, na cobertura esportiva desde 2016. Com enfoque em futebol brasileiro, futebol internacional e mídia esportiva, acumula experiência em eventos como Copa do Mundo e Olimpíadas. Possui diploma de bacharelado em Jornalismo pela Universidade Estadual da Paraíba.

Sensação do futebol brasileiro em 2022, Endrick começou voando na equipe principal do Palmeiras, mas não iniciou a atual temporada com números espetaculares. Aos 16 anos, o jovem segue se adaptando ao futebol profissional e o clube está ciente que o processo não vai ocorrer de forma instantânea. Sendo assim, através de Abel Ferreira e os demais membros da comissão técnica, a prioridade é repassar o máximo de tranquilidade e não colocar o peso de decidir jogos nos ombros do atleta.

Como ainda deve evoluir mentalmente e no aspecto físico, Endrick não quer crescer além do esperado. Atualmente com 1.71m, o atacante do Palmeiras quer manter sua agilidade, ainda que a posição no setor ofensivo necessite de uma boa estatura para ganhar dos zagueiros pelo alto.

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Eu não quero ficar muito alto. “Sempre digo isso porque não quero perder a agilidade nem o equilíbrio, pois tenho um pouco dos dois, e quero ser um jogador que ganha bolas no ar. Mas você não precisa ser alto para ser um jogador. A inteligência é necessária, então preciso trabalhar na minha cabeça. O quanto ainda vou crescer, não importa para mim.”, disse o atacante à revista FourFourTwo.

Endrick ganha apoio dentro e fora do Palmeiras

Ainda sem balançar as redes em 2023, Endrick ganhou o apoio de Diego Ribas. Como o ex-camisa 10 do Flamengo também subiu muito cedo para o time profissional do Santos, ele precisou de uma grande força mental para alcançar um bom desempenho dentro das quatro linhas.

Passei por isso quando subi aos dezesseis anos, tinha muita responsabilidade, fui criticado, mas hoje tem um agravante. Na minha época a gente buscava informação, hoje a informação que nos procura incansavelmente. Acontece algo, cinco, dez, quinze segundos depois está todo mundo expondo, julgando e isso pode ser muito perigoso. Espero que você esteja rodeado de pessoas que façam você se sentir amado e respeitado, independentemente do resultado que você nos oferece. Busque sim um auxílio, fortaleça sua mente, é necessário, mas acima de tudo: desfrute, prazer em fazer aquilo que você faz tão bem”, disse Diego.

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