O Corinthians caminha para encerrar sua participação na fase de grupos do Campeonato Paulista com um time-base definido. E chama atenção o fato de Roni e Giuliano estarem como titulares.
Lázaro bancou a permanência dos jogadores no time titular, deixando Fausto Vera e Du Queiroz no banco de reservas, por exemplo.
Esse fato foi explicado pelo técnico, em entrevista concedida à Corinthians TV.
“É uma sequência natural que o campo vai trazendo, “o campo fala”, como a gente costuma usar o termo. Vão ocorrendo situações de ausências ali por vários motivos diferentes e os outros vão surgindo das oportunidades e decorrência dessas ausências. Como vão aproveitando as peças vão se ajustando.
Foi uma sequência que foi encorpando, que foi entendendo as funções e execução de uma forma que foi crescendo ao longo dos jogos. Mas da mesma forma a gente sempre vai mantendo isso. A importância é porque a caminhada é muito longa e a necessidade do grupo e de outros atletas estarem também crescendo. Essa disputa interna é muito sadia você mantém quem tá iniciando sempre buscando mais e quem tá fora colocando pressão e você vai ganhando ao mesmo tempo opções mesmo porque você vai precisar ao longo da trajetória de toda essas variações.
Estarem todos num bom momento e aí propiciando nessa essa estabilidade aí como o time ao longo dos 90 minutos”, declarou o técnico do Corinthians.
Mudança tática do Corinthians
Depois de anos jogando com três atacantes, o Timão mudou sua forma de jogar, optando por um 4-4-2. Diversos jogadores comentaram sobre a liberdade de movimentação, algo que está sendo nítido nos jogos da equipe nesse começo de temporada.
Lázaro também explicou essa questão, detalhando o que muda do 4-3-3 para o atual sistema.
“A alteração do sistema traz um pouco disso. Você fica menos específico ali quando você está com três atacantes mais definidos como a gente já teve muitas vezes. É claro você pode ter um dos lados com uma flutuação maior como a gente já teve em outros momentos mais atrás lá no clube, mas com três atacantes sempre ficaram uma zona um pouco mais restrita a tua função fica mais delimitada.
Nessa dinâmica ofensiva nossa os atacantes acabam tendo uma liberdade maior um espaço maior de circulação junto com a dinâmica e a mobilidade dos meio-campistas. Então também são atletas que propiciam trocas e isso vai gerando uma área diferente. A gente buscou muito por conta disso também da qualidade técnica dos atletas que a gente tem nessa parte do campo e da leitura de jogo que eles têm.
Isso é um aspecto que ajuda muito então eles conseguem entender cada jogo o espaço é mais aqui ou ali enfim não é uma coisa que é embora o sistema se repita a estratégia para os jogos ofensivas nem sempre são as mesmas. Os espaços que cada um deles buscam com maior frequência no jogo não são os mesmos. E aí eles vão entendendo e vão buscando essas essa diversidade aí de trocas enfim vão ser se ajeitando dessa forma”, complementou o treinador do Corinthians