Caso Wallace: após postagens contra o presidente Lula, veja o que pode acontecer com o jogador de vôlei
Jogador sugeriu em seu Instagram "um tiro na cara" do atual presidente do Brasil
Wander Roberto/Inovafoto/CBV
O jogador de vôlei Wallace, que em seus stories do Instagram, recentemente, apareceu com uma arma e depois riu de um seguidor que sugeriu um “tiro na casa” do presidente Lula, está sendo julgado no Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil. Segundo duas integrantes do Conselho, Joanna Maranhão, e Sami Arap, em entrevista ao Estadão, o jogador do Cruzeiro, que não atua mais na seleção brasileira, pode sofrer vários tipos de punições.
Isso pode ser de seis meses de suspensão, multa ou até mesmo o banimento do esporte. O andamento e as possíveis punições podem se dar após a decisão do Conselho de Ética e dos recursos.
A Advocacia Geral da União (AGU) solicitou também a abertuda de um processo contra Wallace, o que gerou uma suspensão por 30 dias das quadras. Posteriormente, o Comitê Olímpico Brasileiro prorrogou a suspensão por mais 30 dias.
O que se sabe é que a decisão do Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil pode não definir o futuro de Wallace no vôlei. Isso porque o atleta pode não aceitar a decisão e pedir recursos no Brasil e também a nível internacional.
Presidente do Conselho se declarou impedida a atuar no caso
A presidente do Conselho de Ética do Comitê Olímpico do Brasil, Joanna Maranhão, antes de assumir o cargo, opinou em suas redes sociais e apoiou uma punição a Wallace. Por isso, a mesma se declarou impedida de atuar no caso, estando presente somente como ouvinte.
“Posso dizer que, mesmo sendo presidente do CECOB atualmente, não faço parte do julgamento do Wallace. Por conta de uma opinião dada nas redes sociais antes do caso chegar para o Conselho de ética, eu me declarei impedida de participar do julgamento e estou presenciando apenas como ouvinte, que é o que consta nas publicações”, disse Joanna Maranhão ao Estadão sobre o caso de Wallace. A ex-nadadora seguiu:
“Penso que, dentro de um limite, um atleta pode se manifestar politicamente como qualquer cidadão. As pessoas esquecem, mas o profissional do desporto no alto rendimento é uma pessoa como qualquer outra.”
