Pagamento igualitário pode se tornar realidade em país norte-americano, confira detalhes
A Federação Canadense de Futebol tem passado por grandes modificações. No início da semana o presidente da associação encaminhou a sua renúncia após graves queixas do time feminino, principalmente em relação a investimento e salário, e agora pode ser que faça história, confira detalhes.
Mudanças nas seleções do Canadá
Em reunião após a demissão do mandatário, o secretário-geral da Federação, Earl Cochrane emitiu um comunicado com as intenções da nova administração. No texto afirmou: “trata-se de respeito, de dignidade e de nivelar os aspectos competitivos num mundo que é substancialmente desigual”.
No comunicado também é possível verificar a presença de um novo acordo coletivo abrangente. A Diretoria afirma que irá envolver ambas seleções e visa negociar um vínculo provisório que se mantenha com o principal foco de criar uma base de equidade salarial.
A renúncia de Nick Bontis foi feita através de um comunicado na terça-feira (28), onde se defendeu das acusações: “embora tenha sido um dos maiores defensores de um sistema igualitário associado ao desempenho nas competições, infelizmente não estarei à frente da federação quando isso acontecer”>
Crise que motivou a renúncia
No começo de fevereiro, a seleção Canadense feminina entraram em um acordo e criaram um protesto para dar à luz maior visibilidade à falta de financiamento e desigualdade de gênero. O protesto foi rapidamente apoiado pelo equipe masculino, principalmente pelas estrelas Stephen Eustáquio do FC Porto e Steven Vitória do Desportivo Chaves.
A Seleção Canadense é vencedora recente com a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 e conta com uma grande estrela, Cloé Lacasse, que joga no Benfica. Segundo a capitã da equipe, Christine Sinclair a federação distribuiu mais de 11 milhões de dólares canadenses por ano para o time masculino, e para o feminino apenas 5 milhões.