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Botafogo corre risco de perder atletas por conta de dívidas; entenda o caso

FGTS de atletas, prêmios de assinaturas e comissões não foram pagas pelo Glorioso; John Textor garantiu que parte dos débitos serão pagos em março

Por Victor Martins em 07/03/2023 18:51 - Atualizado há 2 anos

Vitor Silva/Botafogo.

O Botafogo, mesmo com a SAF e os investimentos feitos por John Textor, ainda não fizeram com que o time se livrasse do ‘fantasma’ das dívidas e atrasos. E isto pode atingir o atual elenco, até com possibilidade de perda de atletas por conta dos débitos.

O Uol Esporte aponta que o Glorioso tem várias dívidas com atletas de seu plantel, principalmente no que diz respeito ao depósito do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço) dos jogadores e de bônus por assinatura de contratos de atletas que chegaram durante o momento atual de investimentos no futebol.

No quesito do FGTS, vários jogadores tem visto atrasos no depósito destes valores nas referidas contas. Um deles seria o goleiro Lucas Perri, que não tem os depósitos do Fundo de Garantia desde o segundo semestre de 2022. Como a lei permite que jogadores possam rescindir contrato caso tal depósito não seja feito em três meses consecutivos, haveria a chance de uma possível rescisão de contrato por conta disto.

Além da dívida do FGTS, há dinheiro de bônus de assinatura que ainda não foi pago a alguns jogadores, principalmente de atletas contratos de times do exterior, casos de Adryelson, Eduardo e Marçal. Estes prêmios são diluídos em seus salários e tal parte não fora paga. Assim como valores de comissões a empresários, como os que intermediários do empréstimo de Víctor Cuesta ao Glorioso.

A situação financeira do Botafogo e o impacto de tais débitos foi informada apenas nos últimos dias para Textor, que já teria informado aos dirigentes que haveria a possibilidade que boa parte destas dívidas sejam pagas ainda em março para evitar problemas futuros.

Para pagar tais débitos, o acionista majoritário do Glorioso já teria acertado a antecipação de uma fatia da venda de Jeffinho ao Lyon. Uma das parcelas dos 10 milhões de euros (R$ 55 milhões) aos quais os franceses pagaram para ter o atacante será empregada para quitar tais débitos.

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