Após saída de Pezzolano, Cruzeiro define perfil do próximo técnico
Pezzolano deixou o cargo da Raposa após derrota por 2 a 1 para o América-MG
Gustavo Aleixo/Cruzeiro
A derrota do Cruzeiro por 2 a 1 para o América-MG, neste domingo (19), culminou com a saída do treinador Paulo Pezzolano do comando técnico do clube. Eliminado do Campeonato Mineiro, a Raposa já definiu o perfil para a busca por um novo treinador no mercado da bola.
Segundo informações da Rádio Itatiaia, o Cruzeiro deseja um treinador estrangeiro para assumir o lugar deixado pelo uruguaio. De acordo com palavras de Pezzolano, a diretoria já tem um nome engatilhado:
“Os torcedores não precisam se desesperar, pois o novo técnico já está encaminhado com a diretoria”, informou o agora ex-técnico do Cruzeiro.
Pezzolano estava no clube mineiro desde janeiro do ano passado e foi o responsável pela histórica campanha que levou a Raposa de volta à elite nacional. Ele tinha contrato até o fim deste ano, mas a equipe não deslanchou neste início de 2023.
O uruguaio somou 38 vitórias, 13 empates e 17 derrotas como técnico do Cruzeiro. Ele chegou a explicar o motivo da saída: “Eu, sinceramente, não estava 100%. Este clube, gigante como o Cruzeiro, necessita de um treinador que esteja 1000%”, afirmou Pezzolano, que prosseguiu:
“Não é uma decisão quente. Foi tomada com muita frieza, muito pensada. A decisão já estava tomada desde dezembro com a direção. Decidimos continuar no Campeonato Mineiro para que procurem o melhor treinador, para não colocar um interino. Demos o tempo para que pudessem fazer o caminho que tinham que fazer. Achar o melhor treinador possível para o Cruzeiro”, disse.
Pezzolano já foi especulado em outros clubes brasileiros, mas permaneceu na Raposa. Ele garantiu que não trabalha em outro clube do Brasil em 2023:
“Estão falando que posso ir para outra equipe brasileira. Se me ligam? Sim, me ligam. Me ligam equipes brasileiras, italianas, mexicanas, do Oriente Médio, mas eu e minha família vamos continuar morando aqui em BH, descansando a cabeça. A partir de julho, (vamos) ir para algum lugar, mas se chegar algo antes pode acontecer. Prometo ao torcedor que esse ano não trabalho aqui no Brasil”, cravou Pezzolano.
