Após escândalo com criptomoedas, Fluminense libera Willian Bigode de treino para resolver ‘questões pessoais’
Atacante do Tricolor Carioca foi baixa no treino da equipe na manhã desta quinta-feira (16)
O atacante Willian Bigode, do Fluminense, foi liberado do treino desta quinta-feira (16), no CT Carlos Castilho, para resolver problemas pessoais. O atleta está no centro de uma polêmica envolvendo ex-companheiros do jogador no Palmeiras, lesados financeiramente após um possível golpe de uma empresa de investimentos em criptomoedas.
Em nota, o Tricolor afirmou que “segue observando a situação”, mas não irá pressionar o atleta por um retorno em relação ao caso por entender que se trata de um problema pessoal. No entanto, o Flu destacou ainda através do comunicado que “está atento aos desdobramentos do caso” e que, caso precise, irá se posicionar.
Willian foi desfalque no primeiro jogo da semifinal do Estadual, contra o Volta Redonda, no domingo (12). No dia seguinte, todo elenco recebeu folga e se reapresentou na última terça (14), contudo, sem o atacante.
Entenda o caso que envolve o atacante do Fluminense
O atacante Willian é parte de uma polêmica que envolve ainda o meia Gustavo Scarpa, ex-Palmeiras e atualmente no futebol da Inglaterra, além do lateral direito Mayke Ex-companheiros de Bigode no Palmeiras, eles afirmam terem sido lesados em quase R$ 11 milhões por investimentos feitos em uma empresa de consultoria que tem o atleta do Fluminense como sócio.
Os jogadores lesados teriam começado a aplicação do dinheiro juntamente da empresa ainda em maio de 2022. O prazo para o retorno do investimento – de 5% ao mês – deveria acontecer entre agosto e outubro. O lateral direito afirma ter colocado como investimento na empresa cerca de R$ 4,5 milhões, enquanto o meia teria depositado R$ 6,3 milhões. Alegando prejuízo, ambos entraram com ações na Justiça de São Paulo.
Willian, afirmando também ser vítima da empresa da XLand, prestou depoimento à Polícia Civil na última quinta-feira (11) sobre as denúncias feitas contra a empresa e negou ser golpista.