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Seleções anunciam jogadores selecionados para o World Baseball Classic

Com astros das principais ligas do mundo, World Baseball Classic contará com um dos melhores elencos da história

Por Thais May Carvalho em 11/02/2023 06:14 - Atualizado há 2 anos

Imagem: Divulgação MLB/World Baseball Classic

Após seis anos de espera, o World Baseball Classic está de volta. Com menos de um mês para o início do torneio, as 20 seleções que vão participar da “Copa do Mundo de Beisebol” revelaram os jogadores selecionados para representarem os seus países entre os dias 8 e 21 de março.

Este ano, as maiores estrelas do mundo do beisebol estarão presentes no WBC. Entre os participantes estão 186 atletas da MLB, incluindo 67 All-Stars e oito MVPs, além de estrelas da ligas japonesa, coreana, latino-americanas, entre outras.

Além dos jogadores, alguns nomes importantes estarão presentes no comando das seleções. Mike Piazza comanda a Itália, Yadier Molina é técnico de Porto Rico, Ian Kinsler está a frente de Israel e Mark DeRosa chefiará a seleção norte-americana.

Confira a seguir os principais destaques de cada uma das seleções do World Baseball Classic.

GRUPO A

TAIPÉ CHINESA

O ataque da Taipé Chinesa é comandado pelo atual MVP da Liga Profissional de Beisebol da China, Li Lin, e por Kungkuan Giljegiljaw, que liderou a liga em home runs no ano passado. O outfielder Chieh-Hsien Chen, que conseguiu mais walks do que sofreu strikeouts em todas as temporadas com o Uni-President Lions, também deve ajudar a preencher as bases.

Eles se juntarão a jogadores que estão nos Estados Unidos, como Yu-Cheng Chang (ex-Guardians), Tsung-Che Cheng, das minors dos Pirates, e Kai-Wei Teng, arremessador nas minors dos Giants.

HOLANDA

A Holanda tem a classificação mais alta da Confederação Mundial de Beisebol e Softball na Europa e é liderada por jogadores da MLB que vêm principalmente das ilhas caribenhas como Curaçao e Aruba. Esses são casos de Xander Bogaerts (Padres), Jonathan Schoop (Tigers) e Chadwick Tromp (Braves), por exemplo. Para ajudar na potência no bastão, os “Honkballers” também contarão com Wladimir Balentien, que detém o recorde de home runs em uma única temporada da liga japonesa (60).

O grupo de arremessadores da equipe holandesa é um pouco escasso, com muitos jovens tendo destaque, embora os veteranos Kenley Jansen (Red Sox) e Jair Jurrjens (ex-Tigers) tenham sido convocados.

CUBA

Uma potência no beisebol internacional, Cuba ganhou uma medalha em todos os cinco Jogos Olímpicos em que o beisebol foi jogado e pode ir longe no torneio. As estrelas dos White Sox, Luis Robert e Yoán Moncada, ocuparão o meio do lineup. Cuba também terá Andy Ibanez, dos Tigers, e Ronald Bolaños, dos Royals, além dos jogadores de beisebol profissional da NPB, Yurisbel Gracial e Ariel Martinez.

Além dos veteranos Yoenis Céspedes e Alfredo Despaigne, que atualmente estão sem time, os torcedores também terão a chance de ver jovens astros cubanos em ascensão, como o catcher Andrys Pérez e o canhoto Naykel Cruz.

ITÁLIA

A Itália tem uma das melhores ligas de beisebol da Europa e há grandes esperanças rondando a seleção. No grupo estão o ex-arremessador dos Brewers Junior Guerra, os rebatedores dos Royals Vinnie “Italian Nightmare” Pasquantino e Nicky Lopez, o arremessador titular dos Cardinals Andre Pallante, e David Fletcher, jogador multiuso dos Angels. O ex-ás do Mets, Matt Harvey, que atuou nas minors em 2022, também foi selecionado.

Completando a equipe estão os jovens prospectos Joey Marciano – um canhoto das minors dos Giants (e parente do famoso boxeador Rocky) – e Sal Frelick, escolha de primeira rodada dos Brewers.

PANAMÁ

Mesmo com toda a tradição panamenha no beisebol, a seleção ainda não ganhou uma partida sequer no World Baseball Classic. Eles querem mudar este cenário em 2022, com um forte grupo de arremessadores que conta com Jaime Barría (Angels), Justin Lawrence (Rockies) e Javy Guerra (Brewers).

Já os veteranos Christian Bethancourt (Rays), Jonathan Arauz (Mets) e Ruben Tejada (minors) comandam o ataque. O prospecto dos Dodgers, José Ramos, que conseguiu dois home runs importantes na etapa de qualificação ao torneio, também pode ser um dos destaques do Panamá.

GRUPO B

JAPÃO

O Japão é um dos times mais talentosos do WBC. A sua principal estrela, claro, é Shohei Ohtani (Angels), que cumpre as funções de arremessador e rebatedor como ninguém. A rotação titular também conta com Roki Sasaki, que quase conseguiu dois jogos perfeitos consecutivos com o Chiba Lotte Marines na última temporada, e Yu Darvish, que acaba de assinar uma extensão milionária com os Padres.

Entre os jogadores japoneses convocados também estão Seiya Suzuki (Cubs), Lars Nootbaar (Cardinals), Masataka Yoshida (Red Sox) e o atual MVP da NPB, Munetaka Murakami, que teve 56 home runs com o Yakult Swallows em 2022, um novo recorde para um japonês na liga.

CORÉIA DO SUL

A Coréia pode ter um dos infields mais fortes do torneio com Ha-Seong Kim (Padres), o Luva de Ouro Tommy Edman (Cardinals), Jeong Choi e ByungHo Park – estes dois estão entre os cinco maiores rebatedores de home run da história da KBO. Jung-Hoo Lee, atual MVP da liga e que deve chegar à MLB em 2023, também deve causar bastante estrago no bastão.

A forte defesa e a potência no ataque devem dar um respiro para o grupo de arremessadores, que será liderado pelos starters Kwang Hyun Kim (ex-Cardinals), Eui-Lee Lee e Hyeong-Jun So. O bullpen da equipe também tem nomes interessantes com Cheol-won Jeong (calouro do ano na KBO) e Woo-suk Go (que teve 42 saves na liga no ano passado).

AUSTRÁLIA

Embora o australiano mais conhecido na MLB, Liam Hendriks, vá perder o torneio devido a um tratamento para um linfoma não-Hodgkin, a seleção contará com o arremessador Warwick Saupold, ex-Tigers, e o outfielder Aaron Whitefield, dos Angels.

A promessa dos Royals, Robbie Glendinning, que conseguiu 22 home runs na última temporada no Double-A, também vai representar o país. Esta pode não ser a seleção mais forte da Austrália em um WBC, mas o país já surpreendeu no passado, incluindo uma vitória de 17-7 sobre o México em 2009.

CHINA

O veterano Ray Chang, que já atuou por diversos times de minors da MLB, retorna para seu quarto World Baseball Classic com a China, torneio em que teve sucesso no passado. Além dele, os chineses contam com o prospecto dos Angels, Alan Carter, Kwon Ju (KBO) e Yusuke Masago (NPB).

Vale ressaltar que grande parte do elenco joga na Liga Nacional de Beisebol da China, que está paralisada devido à Covid desde 2019. No entanto, os jogadores permaneceram com seus clubes para treinar e realizar amistosos.

REPÚBLICA TCHECA

Em seu primeiro WBC, a República Tcheca tem poucos jogadores de grande expressão. O maior destaque é Eric Sogard, único jogador com experiência na MLB. Outro nome interessante é Michal Kovala, que está comprometido com a universidade de Georgia Tech e é considerado uma das maiores promessas europeias do esporte. Já o catcher Martin Cervenka ficou perto de chegar à MLB e foi um nome importante na classificação do país ao torneio.

Quase todos os outros jogadores nasceram na República Tcheca e atuam na liga amadora local enquanto mantêm outros empregos. Este é o caso de Martin Schneider, por exemplo. O bombeiro e arremessador titular da equipe conseguiu segurar a favorita Espanha e classificar a seleção ao torneio.

GRUPO C

ESTADOS UNIDOS

Os Estados Unidos, atuais campeões do World Baseball Classic, provavelmente estão com sua seleção mais forte na história do evento. O ataque contará com diversos Silver Sluggers e MVPs, como Paul Goldschmidt (Cardinals), Nolan Arenado (Cardinals), J.T. Realmuto (Phillies), Mookie Betts (Dodgers), Cedric Mullins (Orioles), Mike Trout (Angels), Kyle Tucker (Astros), Trea Turner (Phillies), Tim Anderson (White Sox), Pete Alonso (Mets), Jeff McNeil (Mets) e Kyle Schwarber (Phillies).

Mesmo a rotação de arremessadores, que em geral é mais difícil de preencher devido a preocupação com lesões, está cheia de nomes estrelados. Estarão presentes Clayton Kershaw (Dodgers), Lance Lynn (White Sox), Adam Wainwright (Cardinals), Adam Otavino (Mets) e Nestor Cortes (Yankees).

MÉXICO

A equipe mexicana será comandada pelo arremessador dos Dodgers, Julio Urías, que foi um dos primeiros a se candidatar para representar o país no WBC. José Urquidy (Astros), Patrick Sandoval (Angels) e Taijuan Walker (Phillies) também oferecem muita profundidade na rotação titular.

Enquanto isso, o ataque tem diversos talentos da MLB, como Alejandro Kirk (Blue Jays), Alex Verdugo (Red Sox), Luis Urías (Brewers) e Randy Arozarena (Rays). Embora Arozarena tenha nascido em Cuba, ele se tornou cidadão do país no ano passado. Ele já morou em Mérida, no México, onde jogou pelo Toros de Tijuana.

COLÔMBIA

O grupo de arremessadores deve ser um ponto forte da Colômbia, assim como foi no WBC de 2017. As suas principais peças são José Quintana, dos Mets, e Nabil Crismatt, dos Padres. 

O lineup deve ser muito mais profundo neste ano. Além de Jorge Alfaro (Red Sox) e Donovan Solano (Reds), que retornam para mais um World Baseball Classic, a Colômbia conta com a adição de jogadores como Harold Ramirez (Rays), Oscar Mercado (Phillies) e Gio Urshela (Angels). Já Jordan Díaz, que também faz sua estreia, espera ter um bom torneio para ganhar mais chances na equipe titular dos A’s.

CANADÁ

Em 2017, o Canadá rebateu apenas 0.155 e não conseguiu sequer um home run. Infelizmente para os canadenses, Josh Naylor e Joey Votto não estão disponíveis para jogar devido a lesões, mas Freddie Freeman (Dodgers) e Tyler O’Neill (Cardinals) devem ter um desempenho melhor do que seis anos atrás. Além deles, Otto López, dos Blue Jays, também representará o país e é o único jogador que atua no Canadá.

A rotação também é melhor do que a de 2017. Nick Pivetta (Red Sox) e Cal Quantrill (Guardians) se juntam a uma equipe de arremessadores veteranos e que conta com Matt Brash (Mariners), Rob Zastryzny (Pirates) e John Axford, que já atuou por quase uma dezena de times da MLB.

GRÃ-BRETANHA

A estrela do time britânico é Harry Ford, prospecto número um dos Mariners que foi essencial nas etapas de qualificação ao WBC. Ao seu redor estão uma mistura de jogadores veteranos, mas de pouco impacto na MLB, como Trayce Thompson (Dodgers), Ian Gibaut (Reds) e Vance Worley (ex-Marlins), e jovens promissores como Lucius Fox, D’Shawn Knowles e Matt Koperniak. 

O ex-jogador da MLB Michael Roth, que arremessou pela Grã-Bretanha em todos os três torneios de qualificação que o país disputou, finalmente terá a chance de se apresentar no World Baseball Classic, já que esta é a primeira participação da seleção britânica no evento.

GRUPO D

PORTO RICO

Porto Rico verá suas maiores estrelas do time de 2017, que ficou em segundo lugar no WBC, retornarem para a seleção. Javier Báez (Tigers) e Francisco Lindor (Mets) comandarão o campo interno, enquanto Edwin Díaz (Mets) fechará os jogos. 

A principal perda do time foi Yadier Molina, que virou técnico após participar dos quatro eventos anteriores como catcher. No entanto, o time ganhou Marcus Stroman (Cubs), que havia representado os EUA em 2017. Ele e José Berríos (Blue Jays) devem liderar a rotação de arremessadores para Porto Rico.

VENEZUELA

Após meses de incerteza, a Venezuela confirmou que Ronald Acuña Jr. (Braves) se recuperou de lesão a tempo e vai representar o time no torneio. Além dele, José Altuve (Astros), Salvador Perez (Royals) e Miguel Cabrera (Tigers) – um dos poucos jogadores a aparecer em todos os World Baseball Classics – também vão retornar à seleção. Já Luis Arráez (Marlins), David Peralta (Rays) e Anthony Santander (Orioles) estão se juntando à equipe pela primeira vez na carreira.

O grupo de arremessadores pode ser um ponto forte da Venezuela, com Eduardo Rodríguez (Tigers) e Pablo López (Twins) liderando os titulares, e Ranger Suárez (Phillies) saindo do bullpen.

REPÚBLICA DOMINICANA

Uma das favoritas ao título no World Baseball Classic, a República Dominicana tem um dos elencos mais estrelados do torneio. O ataque tem nada menos do que Nelson Cruz (Twins) como rebatedor designado e general manager, o primeira-base Vladimir Guerrero Jr. (Blue Jays), Rafael Devers (Red Sox) e Manny Machado (Padres) lutando por espaço na terceira base, e um campo externo com Julio Rodríguez, sensação dos Mariners, Eloy Jiménez (White Sox) e Juan Soto (Padres).

A rotação é tão forte quanto o ataque. O atual vencedor do Prêmio Cy Young, Sandy Alcantara, lidera uma equipe que também conta com o campeão da World Series Cristian Javier (Astros), o jovem jogador dos Pirates Roansy Contreras e o veterano Johnny Cueto (Marlins).

ISRAEL

A grande surpresa do WBC em 2017, Israel terá muito trabalho para conseguir se classificar no grupo mais difícil do torneio. Mesmo em uma situação complicada, a boa notícia para a seleção é que ela contará pela primeira vez com jogadores da MLB.

O outfielder Joc Pederson (Giants) assumiu a responsabilidade de ajudar o técnico Ian Kinsler a recrutar jogadores. Com isso, Israel conseguiu convocar os arremessadores Dean Kremer (Orioles), Richard Bleier (Red Sox) e Jake Fishman (A’s), e o catcher Garrett Stubbs (Phillies). Ryan Lavarnway, nomeado MVP do grupo A em 2017, também retorna ao time.

NICARÁGUA

Mesmo com um povo apaixonado pelo beisebol e tendo grandes estrelas no esporte, esta é a primeira vez que a Nicarágua se classifica para o World Baseball Classic.

O grupo de arremessadores será a força da equipe. Os jogadores da MLB, Jonathan Loáisiga (Yankees) e Erasmo Ramírez (Nationals), são os nomes mais famosos do elenco. Já o prospecto dos Brewers, Carlos Rodriguez, e a estrela das etapas de qualificação, Osman Gutierrez, lideram a rotação titular.

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