Saiba quando Daniel Alves poderá deixar prisão por suposto caso de abuso sexual
Jogador está encarcerado na Espanha enquanto espera por desdobramentos do caso que corre na Justiça desde o começo do ano
A defesa do jogador brasileiro Daniel Alves, preso na Espanha por conta de um suposto abuso sexual, está confiante na liberação do seu cliente nesta semana. Após novos desdobramentos no caso, a Justiça avaliará nos próximos dias o pedido de soltura do atleta para que ele possa responder ao processo em liberdade condicional.
A sessão que dará a resposta para o lateral já tem uma data confirmada pela Corte de Barcelona. Segundo a imprensa espanhola, todos os envolvidos no caso foram convocados para comparecer à reunião na próxima quinta-feira (15), amanhã. A única baixa importante para o encontro será a do próprio acusado, que sequer participará de maneira remota, uma vez que apenas os advogados estarão envolvidos na ocasião.
A defesa de Daniel Alves, encabeçada pelo renomado Cristóbal Martell, que já representou Neymar, Messi e o próprio Barcelona em outros casos, tentará liberá-lo da prisão com um pedido de liberdade provisória. O espanhol, inclusive, já teria comunicado à Justiça que o cliente estaria disposto a desembolsar uma quantia de fiança, bem como entregar os seus dois passaportes e utilizar uma tornozeleira eletrônica.
Vale lembrar que o jogador está preso sem direito a fiança, após a juíza que acompanha o caso considerar que ele poderia fugir para o Brasil.
O encontro com os advogados acontecerá às 10h da manhã no horário local (6h, horário de Brasília). Logo após a sessão, realizada a portas fechadas, portanto, sem o acesso da imprensa, os três juízes envolvidos no caso se reunirão de maneira privada para que seja tomada uma decisão sobre o pedido de soltura da defesa.
Mesmo com um parecer positivo, o jogador ainda não deverá ser liberado de maneira imediata. Contudo, isso facilitaria uma eventual prisão domiciliar ainda neste mês.
Daniel Alves está preso desde o dia 20 de janeiro, acusado de abusar sexualmente de uma garota espanhola no banheiro de uma boate, em Barcelona. A moça preferiu não revelar a sua identidade e recusou indenização financeira — que só aconteceria no caso de uma condenação ao final do processo.