Petkovic evita culpar Daniel Alves após acusação de estupro: “Fake news o tempo todo”
Sérvio também comentou sobre possível aplicação da lei em relação ao caso do lateral-direito
Reprodução/Lucas Figueiredo - CBF
Questionado sobre o “silêncio” de boleiros após Daniel Alves ser acusado de estupro, Petkovic evitou condenar, de forma antecipada, o atleta. Mencionando o número de fake news que são veiculadas, o comentarista acredita que é necessário aguardar a apuração do caso para evitar conclusões precipitadas. Detido na Espanha, o jogador viu sua situação piorar após, mais uma vez, alterar a versão sobre o ocorrido na boate Sutton.
Sem previsão de saída, Daniel Alves teria admitido que, de fato, houve relação sexual com a suposta vítima no banheiro da boate, mas tudo ocorreu de maneira consentida. Porém, a Justiça não se mostrou convencida com o depoimento, motivo pelo qual o habeas corpus segue pendente.
“Não tem informações. Hoje em dia tem fake news o tempo todo. Você não sabe o que está certo ou errado, qual informação procede ou não. A situação é muito delicada, a gente não conhece. (Daniel Alves) é um cara super conhecido, super respeitado, um personagem mundial e entrou em uma situação delicada que temos que esperar um desfecho para (saber) o que aconteceu ou não aconteceu. Ele está detido esperando. O que aconteceu ou não, a gente não pode julgar o que é verdade. Tem Justiça, perícia e polícia para ver. A verdade prevalece, agora se ela é boa ou ruim…”, disse ao Deu Zebra Cast.
Pena de Daniel Alves
Caso seja condenado, Daniel Alves pode ficar atrás das grades entre quatro e 12 anos. Mesmo que o lateral-direito esteja preso, Petkovic não se mostrou impressionado com o sistema penal da Espanha, tendo em vista os problemas que são vistos no país.
“Não é toda maravilha. Conheço muito bem a Espanha. Tinham situações ruins lá, teve problemas políticos. Teve presidente que promete uma coisa e diz ‘se vira’ para o ministro (…) Tem problemas de emprego, imigração… geralmente, aplicação de leis escritas talvez se aplique mais que aqui, mas não tenho certeza. Sempre pensamos que o prato dos outros é mais gostoso”, avaliou.
