De acordo com uma matéria publicada no site The Athletic nesta sexta-feira (24), o quarterback Russell Wilson, do Denver Broncos, saiu do Seattle Seahawks, onde começou a carreira na NFL, por causa de uma disputa de poder na franquia. Wilson teria pedido aos donos do time que demitissem tanto o técnico principal, Pete Carroll, quanto o gerente geral John Schneider. Entretanto, o quarterback teria perdido a batalha, levando Schneider e Carroll a terem pedido a troca de Wilson, segundo o portal.
Wilson respondeu rapidamente à publicação da reportagem no Twitter.
“Eu amo Pete e ele foi uma figura paterna para mim e John acreditou em mim e também me selecionou no Draft”, escreveu Wilson na rede social. “Nunca quis que eles fossem demitidos. Tudo que queríamos era vencer.
“Sempre terei respeito por eles e amor por Seattle”.
A matéria também ilustrou a dinâmica de poder nos Broncos, na qual Wilson recebeu tudo que queria – incluindo sua própria equipe de suporte pessoal, que tinha acesso às instalações dos Broncos – criando um senso de privilégio e grande influência sobre a abordagem do ataque do Denver. Porém, o resultado foi desanimador: os Broncos terminaram a temporada com campanha de apenas 5 vitórias e 12 derrotas e ficaram na última posição da divisão Oeste da Conferência Americana e o treinador Nathaniel Hackett foi dispensado antes do final da temporada.
“Ele teve muita influência”, afirmou um técnico não identificado ao The Athletic. “E isso foi principalmente no que Hackett permitiu que ele influenciasse”.
Segundo o site, os Seahawks não quiseram comentar a matéria, assim como os representantes de Hackett e o general manager dos Broncos, George Paton.
Mudanças nos Broncos depois da primeira temporada de Wilson
O Denver Broncos substituiu Hackett por Sean Payton para o cargo de head coach da equipe – precisamente o técnico que Russell Wilson teria recomendado uma vez aos donos dos Seahawks como sucessor de Carroll, de acordo com The Athletic.
Assim que foi contratado, Payton rapidamente negou que deixaria o estafe de apoio de Wilson mantivesse grande presença nas instalações dos Broncos.
“Isso é estranho para mim”, contou Payton em 6 de fevereiro. “Isso não vai acontecer aqui. Não sou familiar a isso, mas nosso estafe estará aqui, nossos jogadores estarão aqui e vai ser isso”.