Aperfeiçoando seu currículo profissional após pendurar as chuteiras, Kaká passou a ser cotado para ser o novo diretor de seleções da CBF. Mesmo com a possibilidade do ex-jogador ajudar no processo de preparação envolvendo a próxima Copa do Mundo, a hipótese foi criticada por Milly Lacombe. Na visão da jornalista, o melhor do mundo em 2007 não está preparado para o cargo, tendo em vista o comportamento recente na polêmica com Casagrande.
Além disso, Milly Lacombe lembrou que Kaká ainda não se pronunciou sobre Daniel Alves e Robinho. No caso do atacante, que já foi condenado por estupro, a falta de posicionamento foi julgada como um comportamento mais grave.
“O Kaká não é uma boa escolha. É difícil separar o que ele foi em campo do que eles viraram como dirigentes. Não é o Kaká. A gente viu o comportamento dele em relação às críticas do Casagrande. O Kaká ainda não se manifestou em relação ao Daniel Alves e o Robinho. O Kaká falou alguma coisa do Robinho? Não. Toda vez que o Kaká se manifestou, ele estava do lado errado.”, disse Milly em live do UOL Esporte.
Kaká sem pensamento progressista?
Na sequência, a jornalista concordou com a chegada de um técnico gringo, mas reprovou a manutenção “dos mesmos de sempre” nos bastidores. Diante disso, Milly Lacombe apontou que o profissional contratado pela CBF precisa de um pensamento revolucionário, algo que não foi atrelado ao comportamento de Kaká.
“É esse cara que a gente quer na seleção? É repetir isso na seleção? Não! Tem que mudar totalmente o futebol brasileiro. O fato de a CBF trazer um treinador gringo pode ser, é um começo. Mas manter os mesmos de sempre como dirigentes, não. Tem que trazer pessoas que representem a sociedade brasileira, que tenham pensamento progressista, um pensamento novo. Que topem fazer uma pequena revolução, que seja“, finalizou.