Galvão Bueno revela trato da seleção com Ayrton Senna: “Bato um papo com ele de vez em quando”
Narrador revelou mensagem em tom de promessa para o ídolo do esporte nacional
Bastante próximo de Ayrton Senna, Galvão Bueno, antes da morte do piloto, intermediou um trato envolvendo a seleção brasileira. Como o time nacional iria disputar a Copa do Mundo, ambos os lados garantiram o máximo de empenho pelo tetra em suas respectivas categorias. Como o gênio das pistas não teve a oportunidade de cumprir sua parte do acordo, os jogadores campeões nos Estados Unidos prestaram uma bonita homenagem após o troféu ser alcançado.
“O tetra me encanta sabe por quê? O tetra foi em 94, ele vinha carregado de uma dose de emoção muito forte por causa da morte do meu irmão Ayrton Senna. O trato que eles tinham feito, que eu fiz a aproximação da seleção com o Senna, os dois ‘vamos ser tetra’. O Senna não teve essa possibilidade. Por isso que a seleção, depois do tetra, entrou com aquela faixa. Ayrton Senna do Brasil, nós somos tetra. Tinha toda essa carga. No ano do tetra, com quem eu estava abraçado? Pelé, meu amigo, irmão, Edson Arantes do Nascimento, primeiro e único.”, disse Galvão ao canal de Duda Garbi.
Na sequência, Galvão contou que costuma conversar com Ayrton Senna olhando para o céu. Como o ídolo do esporte nacional faleceu de forma trágica, existe uma promessa de reencontro para suprir a ausência de uma despedida.
“Você acredita que eu bato um papo com ele de vez em quando? ‘Tu foi embora, cara, e nem se despediu. Já faz 29 anos. Um dia a gente se encontra para se rever porque você foi embora sem se despedir.”, completou o narrador.
Galvão destacou amor de Ayrton Senna pelo Brasil
Valorizando o amor que Ayrton Senna tinha pelo Brasil, Galvão Bueno destacou que o sobrenome do piloto sofreu uma mudança para exaltar o país. Caso o amigo estivesse vivo, o narrador acredita que seu foco estaria no ramo empresarial, com foco em ações sociais.
“Ele virou Ayrton Senna do Brasil. Ele tinha um amor pelo Brasil muito grande. Acho que ele seria um grande empresário. Tinha iniciativas e um espírito que pouca gente sabe. Ele renovava hospital infantil, ajudava pessoas… o Instituto Ayrton Senna é uma prova do que ele faria. Ele seria um grande empresário.“, apontou.