O Flamengo ficou desguarnecido de suas entidades na disputa do Mundial de Clubes. Representante brasileiro e sul-americano no torneio da Fifa, o rubro-negro não contou com os presidentes da CBF e da Conmebol no jogo da semifinal diante do Al Hilal, na última terça-feira, onde saiu derrotado pelo placar de 3 a 2.
O Governo Federal do Brasil também não enviou nenhum representante. De acordo com o UOL Esporte, dirigentes rubro-negros afirmaram que ‘na época de Ricardo Teixeira o cenário seria diferente’.
Apesar da ausência de CBF e Conmebol, o Flamengo notabilizou uma presença intensa de autoridades da Arábia Saudita, país do algoz rubro-negro nas semis. O governo é o patrocinador máster do Mundial de Clubes. A Arábia, é inclusive, cotada para receber as duas próximas edições do torneio organizado anualmente pela Fifa, que pode ter formato alterado no futuro.
No mês passado, em entrevista ao UOL Esporte, o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues, garantiu que marcaria presença no Marrocos para acompanhar o Flamengo, mas não cumpriu a “promessa”. O mandatário optou por seguir em solo nacional, dando atenção nos detalhes da próxima edição do Campeonato Brasileiro, após a queda do rubro-negro carioca.
A Conmebol, por sua vez, também não compareceu para acompanhar o time de Vítor Pereira. Semanas antes da competição ser iniciada, a entidade se comprometeu em dar uma sonora premiação se o Flamengo ficasse com o título: R$ 25,5 milhões.
Neste sábado (11), o rubro-negro encara o Al Ahly na disputa pelo terceiro lugar do Mundial de Clubes. Para o embate, o técnico Vítor Pereira terá alguns problemas. Gerson está suspenso, após ter sido expulso na estreia. Além dele, Léo Pereira e Filipe Luís também são ausências certas, por conta de problemas físicos.
