A Federação Internacional de Automobilismo (FIA) arrecadou 26,7 milhões de dólares (cerca de R$ 138 milhões pela cotação atual) apenas com taxas de inscrição de pilotos e equipes que vão formar o grid da F1 na temporada 2023. A informação é do site Motorsport.
De acordo com o portal de notícias, a entidade aumentou em quase 30% a taxa base para inscrição de pilotos. O investimento saltou de US$ 1.623 para US$ 2.100.
Quanto maior a pontuação de uma equipe e piloto, maior é o valor da inscrição para a temporada seguinte do campeonato mundial.
Nesse sentido, o atual bicampeão da F1, Max Verstappen, e a escuderia vencedora do torneio de construtores no ano passado, Red Bull Racing (RBR), foram os mais impactados.
A inscrição do piloto holandês custou quase US$ 1 milhão. A equipe taurina, por sua vez, investiu pouco mais de US$ 6,2 milhões.
A Williams, por sua vez, é a menos atingida. A equipe britânica foi a última colocada no torneio de construtores e desembolsou quase US$ 670 mil para se inscrever.
Além disso, a equipe chefiada pelo recém-contratado James Vowles tem o piloto que menos pontuou entre os titulares que formaram o grid da F1 em 2022.
A taxa de inscrição de Alexander Albon custou pouco menos de US$ 25 mil. O companheiro do tailandês vai ser o estreante Logan Sargeant.
Taxa de inscrição da F1 tende a ficar ainda mais cara
O torneio de automobilismo realiza mais e mais corridas a cada ano. O que significa que mais pontos são disputados e, portanto, maior será o valor da taxa de inscrição para a temporada seguinte. Em 2023, a F1 vai ter 23 provas regulares e mais seis Sprint Races.
“Não acho certo termos que pagar tanto. Também não é o caso em outros esportes. E há cada vez mais corridas”, desabafou Max Verstappen, em entrevista ao canal ServusTV.