Em manifestação sobre os atos de terrorismo que ocorreram em Brasília, Ronaldo condenou a postura dos vândalos que invadiram os prédios dos três poderes (Legislativo, Executivo e Judiciário) e promoveram cenas de barbárie. Dessa forma, mencionando que Pelé sempre pregou a paz entre o povo brasileiro, o ex-jogador acredita que o Rei do Futebol iria se decepcionar bastante com o ocorrido na capital federal.
Na sequência, Ronaldo assumiu a responsabilidade de repudiar o comportamento dos terroristas em Brasília. Mesmo em uma situação tensa por conta da polarização política, o Fenômeno acredita que a população pode conviver em paz.
“Estamos vivendo uma situação muito difícil no Brasil, o país está completamente dividido. Uma pequena minoria é extremamente violenta e radical. Tivemos essa invasão em Brasília com atos antidemocráticos… o Pelé, se tivesse visto isso, teria tido um dos maiores desgostos da sua vida. Eu, enquanto cidadão brasileiro e pessoa pública, entendo minha responsabilidade de vir aqui pedir ao povo que tenha tranquilidade nos próximos dias e meses desse ano. A gente precisa ouvir uns aos outros e entender o ponto de vista do outro. Eu repudio qualquer ato de vandalismo. O que aconteceu em Brasília é uma vergonha pro nosso povo, que é um povo conhecido por ser pacífico, simpático e alegre. Temos que resgatar isso.”, disse Ronaldo em live na Twitch.
“Se o Pelé estivesse aqui, ele teria erguido o braço e falado: ‘Calma, não é assim que vamos resolver as coisas’. O Brasil vive uma democracia e assim queremos que continue. Quero pedir muita sabedoria e paz. Que possamos viver em harmonia mesmo com diferença de opinião política.”, completou.
Mais imagens de destruição dentro do Palácio do Planalto. pic.twitter.com/T4X9IM3Qv8
— Metrópoles (@Metropoles) January 8, 2023
Além de condenar o vandalismo em Brasília, Ronaldo criticou o envolvimento da política com o futebol. Na visão do dono do Cruzeiro, o esporte mais popular do mundo é apenas um instrumento que agrega a questão extracampo e não pode ser utilizado como ferramenta de manipulação.
“Durante a Copa do Mundo se confundiu política com futebol. A gente deveria separar isso. O futebol é um instrumento agregador.“, destacou.