PUBLICIDADE Será que você acerta o placar Apostar na Betnacional
18+ | Jogue com responsabilidade | T&C‘s Aplicáveis

Home Extracampo Processo envolvendo Daniel Alves pode se arrastar nos tribunais e durar longo período

Processo envolvendo Daniel Alves pode se arrastar nos tribunais e durar longo período

Defesa do jogador está tentando obter habeas corpus, mas liberdade provisória depende de reunião de provas

Por Bruno Romão em 23/01/2023 12:12 - Atualizado há 2 anos

Lucas Figueiredo/CBF

Preso na Espanha, Daniel Alves aguarda para saber se uma possível saída da cadeia será autorizada pela Justiça. Acusado de estupro, o lateral-direito ficou detido como medida cautelar, já que poderia deixar o país. Ainda que o processo esteja no início, existe uma forte tendência que a sentença final demore para ser conhecida. Caso seja condenado em primeira instância, a defesa do jogador pode recorrer no Tribunal Superior de Justiça da Catalunha e no Supremo.

Neste cenário, levando em conta casos semelhantes, Marco Esteban, diretor de um escritório de advocacia criminal em Barcelona, projetou o tempo para o veredito final. Na visão do profissional, o julgamento de Daniel Alves tem chances de durar três anos. Enquanto os fatos estão sendo apurados, os advogados do atleta tentam reunir provas para que o tribunal autorize o habeas corpus.

“Agora, a prioridade é conseguir um recurso contra a ordem de prisão. Esse é o primeiro passo que a defesa certamente dará. Caso tenha reunido alguma informação ou prova nova, ela pode apresentar ao mesmo juiz que expediu o mandado de prisão para tentar a liberdade”, afirmou Esteban ao jornal La Vanguardia.

De acordo com a legislação espanhola, a  pena para agressão sexual vai de 4 a 12 anos de prisão. Como existe uma cautela para que todos os cenários sejam analisados, Daniel Alves terá que aguardar mais alguns dias para que o pedido de liberdade seja analisado e respondido.

“O Tribunal na Espanha pode levar semanas para responder a um pedido de liberdade. O aconselhável, nesses casos, é armar-se de paciência. As coisas não costumam andar rápido. O juiz é obrigado a ouvi-lo sempre que pedir para qualificar ou dar uma nova versão dos fatos imputados”, afirmou o advogado.

Sair da versão mobile