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Preso na Espanha após ser denunciado por agressão sexual a uma mulher em uma balada, o lateral Daniel Alves tem sido assunto em debates esportivos – e agora também jurídicos. Isso porque sua prisão se deu após ele mudar algumas vezes sua versão dos fatos à Justiça espanhola.
O jornalista Juca Kfouri, durante o podcast Posse de Bola, do UOL Esporte, chamou a atenção para o caso e inicialmente pediu cautela, mesmo que a denúncia feita pela vítima tenha sido contundente.
“Vamos ser cautelosos, porque ainda há o que se investigar, embora o depoimento da moça seja absolutamente detalhado e doloroso de você ler”, lembrou Juca sobre o caso.
“Moça essa que abriu mão de qualquer indenização, quer apenas punição a ele. As câmeras revelam uma situação de violência por parte de Daniel Alves.”
Prisão gerou discussão, mas caso Robinho reforçou importância do que foi decidido
Daniel Alves foi primeiro detido, depois preso em Barcelona. A decisão é de que ele siga preso até que seja feito o julgamento do caso.
Segundo Juca Kfouri, a decisão da Justiça espanhola foi importante se for comparado ao caso Robinho, que ficou em liberdade, voltou ao Brasil, e mesmo condenado a nove anos de prisão por estupro na Itália, está vivendo sua vida normalmente por aqui.
“E vamos nos ater apenas àquilo que ele mesmo revelou. Ele saiu do México para Barcelona para ser solidário com a sua mulher, que perdeu a mãe, a sogra morreu. Na semana em que ele está sendo solidário com a mulher, ele vai numa balada e diz, primeiramente, que nunca tinha visto aquela moça que o acusava. Depois diz que fez sexo consensual com ela”, lembrou Juca, que concluiu.
“É o caso de dizer que não tinha outra atitude a Justiça Espanhola que não fosse a de prendê-lo. Até pelo exemplo do Robinho, que veio para o Brasil e escafedeu-se de ser punido porque não pode ser extraditado.”
