Cabo Verde se torna o primeiro país a ter um “Estádio Pelé” em homenagem ao Rei
O presidente da Fifa, Gianni Infantino, fez a sugestão para que estádios do mundo inteiro colocassem o nome do Rei Pelé
Na última segunda-feira (02), Gianni Infantino esteve no velório de Pelé na Vila Belmiro. Então, o presidente da Fifa sugeriu que os países pelo mundo afora prestassem seus tributos ao Rei do Futebol. Assim, pediu para que os estádios passassem a ter o nome do eterno camisa 10.
Nesse sentido, um país foi o primeiro a atender o pedido do presidente da Fifa. Assim, Cabo Verde será a pioneira a homenagear o Rei do Futebol depois de sua morte, no último dia 29. Dessa forma, a nação africana irá rebatizar o Estádio Nacional, que receberá o nome de Pelé.
Em seu perfil no Facebook, o primeiro-ministro de Cabo Verde, José Ulisses Correia e Silva, fez o anúncio da intenção da homenagem a Pelé no Estádio Nacional. Ele está localizado em Monte Vaca, na ilha de Santiago. O político reforçou os laços que Cabo Verde tem com o Brasil, já que também é um país de língua portuguesa.
Primeiro-ministro de Cabo Verde já comunicou à Fifa a intenção da homenagem a Pelé
“Cabo Verde e Brasil têm uma história e cultura que andam de mãos dadas, considerando que são dois países irmãos, ligados pela língua e por identidades muito similares”, escreveu o político, que enalteceu Pelé na sequencia.
“E com o desaparecimento físico de Edson Arantes de Nascimento, O Rei Pelé, nascido cidadão brasileiro, ele que cedo se transformou numa figura planetária, ícone de massas demonstrando que o Desporto tem o poder de unir o mundo, agora é nosso desejo homenagear-lhe. Pelé foi e será sempre uma referência no Brasil, na nossa lusofonia e todo resto do mundo, sendo um ídolo que liga várias gerações“, prosseguiu Ulisses.
Desse modo, o primeiro-ministro de Cabo Verde manifestou o desejo de renomear o Estádio Nacional como “Estádio Pelé”. “Já comunicamos à FIFA a nossa intenção, por ter sido essa instituição a lançar o repto e almejamos poder concretizar brevemente este ato simbólico“, concluiu José Ulisses Correia e Silva.