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O apresentador Marcelo Barreto cobrou o posicionamento das entidades e de personalidades do futebol após os atos golpistas observados em Brasília, no último domingo (9). Na edição do programa “Redação SporTV”, nesta segunda, ele citou nominalmente o ex-jogador Rivaldo e o craque do PSG, Neymar, além da própria CBF.
Segundo justificou, a opinião desses esportistas seria importante por conta da influência que eles têm e pelas declarações realizadas durante o período eleitoral, em 2022. Ambos se posicionaram a favor do então candidato à reeleição, Jair Bolsonaro (PL), mas se mantiveram silentes após a invasão com motivações antidemocráticas ontem.
“Neymar, Thiago Silva e Daniel Alves (…) Rivaldo (…) Esses jogadores, hoje, acho que seria muito importante que eles dissessem o seguinte: ‘Sou a favor do que aconteceu em Brasília porque votei no mesmo candidato que as pessoas que invadiram (…)’ ou ‘Sou contra, votei no mesmo candidato, mas acho que a democracia precisa ser preservada'”.
Marcelo Barreto diz que CBF precisa se manifestar sobre uso da camisa da seleção em atos de vandalismo: "Não é mais o uso de uma parcela da população que está defendendo o voto em um determinado candidato. Agora é diferente"
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— ge (@geglobo) January 9, 2023
Uso político da ‘Amarelinha’ por manifestantes foi lembrado
Marcelo Barreto estendeu o pedido à entidade máxima do futebol no Brasil: “(…) para que a CBF se pronuncie sobre o uso da camisa da seleção brasileira em atos de terrorismo, de vandalismo, de ataque à democracia. Não é mais o uso para uma parcela da população brasileira que está defendendo o voto num determinado candidato”.
A manifestação mais forte envolvendo um jogador da Série A para comentar sobre os atos do domingo foi do atacante Paulinho, contratado pelo Atlético-MG para 2023. Apoiador do presidente da República, Lula (PT), ele escreveu no Twitter: “Inadmissível o que aconteceu hoje em Brasília. Que todos esses golpistas sejam punidos!”.
