Verstappen vê grandes ‘riscos’ na Fórmula 1 2023: “Não gosto”
Piloto bicampeão da categoria projeta próxima campanha com a Red Bull Racing, mas enxerga obstáculo; entenda
A campanha 2023 da Fórmula 1 contará com seis corridas sprint. Elas ocorrerão no Azerbaijão, na Áustria, na Bélgica, no Catar, nos Estados Unidos, Austin, e no Brasil. O formato do final de semana com tais eventos já provocou muitos debates desde que a FIA os implementou em 2020; assim, nem todos os pilotos são favoráveis, sobretudo por a categoria ter aumentado o número no ano que vem. Nos últimos dois anos, aconteceram apenas três Grandes Prêmios com sprint.
O uso desse formato assim distribui os eventos: na sexta-feira sucede o TL1 e a qualificação para a corrida sprint; no sábado, o TL2 e a corrida sprint, que por seu turno determina o grid de largada para a prova, no domingo. Portanto, as equipes e os pilotos em geral não têm tempo suficiente para preparar-se ao longo desses finais de semana.
Por isso, Max Verstappen, embora entenda que algumas alterações sejam necessárias, não aprova de todo a corrida sprint na categoria. Para ele, adaptar-se ao formato não é um empecilho; o holandês, de fato, vê com bons olhos o evento na Fórmula 1, pois dão mais espetáculo ao público. Entretanto, ao mesmo tempo, pensa que o conceito é bastante arriscado.
O que diz Max Verstappen sobre corridas sprint na Fórmula 1 2023
“Eu gosto de uma sessão de treinos e depois ir direto para a qualificação; não me importo, porque é menos treino para todos; então, é preciso acertar a configuração logo. Eu sempre sinto, quando entro em uma sprint, que não estou realmente no 100%, porque corro de modo seguro; afinal não gosto”, disse.
A avaliação de Verstappen não é a única na categoria. Vários atletas e chefes de equipe na Fórmula 1 já se posicionaram, dizendo que há risco grande de ocorrer um acidente forte na sprint. Desta forma, comprometeria a participação do piloto ou carro do time na prova de domingo, onde há a maior quantidade de pontos.