Santos hoje: em vídeo, ex-presidente do clube é flagrado negociando droga
Orlando Rollo, ex-presidente do Santos e investigador da Polícia Civil, aparece em vídeo supostamente negociando venda de drogas
Orlando Rollo, ex-presidente do Santos e investigador da Polícia Civil, aparece em vídeo supostamente negociando venda de drogas
Uma denúncia do Ministério Público de São Paulo (MP-SP) mostra Orlando Rollo, ex-presidente do Santos, em uma possível negociação de venda de drogas no mesmo local em que elas foram apreendidas. Assim, as imagens mostram Rollo, que é investigador da Polícia Civil, durante perícia em uma carga de cocaína apreendida em um contêiner transportado por um caminhão que estava sendo monitorado.
Segundo a investigação feita pelo MP-SP, foi nesse momento que Rollo enviou uma mensagem de áudio para o advogado do traficante que era o dono da droga, com o objetivo de vender 790 kg de cocaína que haviam sido apreendidos horas antes, em Santos.
Na conversa, Rollo diz ter “interesse total” em se reunir com João Manoel Armoa Junior, que segundo o MP-SP é advogado de Vinicyus Soares da Costa, o “Evoque”, traficante ligado ao PCC (Primeiro Comando da Capital). “Nós estamos aqui em uma diligência com a receita federal. Interesse nosso é esclarecer o quanto antes essa questão”, disse o investigador.
Negociação aconteceu em agosto
As conversas no celular do advogado que defendia o traficante do PCC apontam que os policiais desviaram 790 kg de cocaína apreendida em agosto. Assim, eles teriam negociado o pagamento de propina em troca da devolução da droga para o traficante.
O advogado do traficante negou o crime, mas permanece o preso. “Se existe um investigador que negociou droga, essa droga não está comigo e nem os dois milhões”, disse João Manoel.
O MP-SP fez a denúncia contra Orlando Rollo e mais três policiais civis, o advogado, o traficante e o motorista do caminhão. Desse modo, eles vão responder por crimes como tráfico de drogas e associação para o tráfico. Por fim, vale lembrar que Rollo está preso há mais de um mês, agora sob prisão preventiva, portanto sem prazo para soltura.
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